O prefeito de Manaus, David Almeida, reinaugurou, na manhã desta quinta-feira (30/03), a escola municipal Maria Rufina de Almeida, na travessa dos Franceses, bairro Alvorada. A unidade de ensino estava sem reforma há 17 anos e recebeu um investimento da Secretaria Municipal de Educação (Semed) de quase R$ 3 milhões.
Esta foi a 297ª escola revitalizada pela atual gestão municipal. Para David Almeida, essa estruturação dos equipamentos de educação é fundamental para que ocorra um avanço na qualidade do ensino básico da capital amazonense.
“Temos 335 escolas revitalizadas. Essa é a de número 297. Então, vamos entregar duas pela manhã e duas pela tarde para as comunidades, para que os alunos possam absorver os ensinamentos que estão sendo trazidos para dentro das escolas municipais. Estamos buscando a excelência na prestação de serviço e, com a ajuda dos pais, dos alunos, com a dedicação dos professores e com o envolvimento dos gestores, vamos conseguir fazer dos nossos alunos os melhores do Brasil em educação básica”, enfatizou Almeida.
A escola municipal Maria Rufina de Almeida tem capacidade para atender 647 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, da educação infantil e da sala de correção de fluxo, onde são realizados os programas de reforço escolar.
As obras começaram em dezembro de 2022 e terminaram em março de 2023. O trabalho feito na unidade faz parte de um pacote de obras realizado há dois anos na gestão do prefeito David Almeida, que visa reestruturar as escolas do município.
Na unidade de ensino, a secretária de Educação, professora Dulce Almeida, encontrou situações que a surpreenderam positivamente, o que mostra o empenho da gestão em entregar qualidade.
“Esse olhar de qualidade, de excelência, é o que nós precisamos na gestão de escolas no nosso município. Existem algumas ainda que precisamos reformar, construir aquelas que estão em prédios locados, nós estamos também indo fazer todas as vistorias. Brevemente, nós teremos, na rede municipal de educação, escolas totalmente renovadas, com respeito, com dignidade, entregando qualidade e, desta forma, a gente vai subindo aí no nosso índice de qualidade na engenharia, no pedagógico em todos os sentidos”, completa a secretária.
A escola teve ampliação de espaços, reparo e pintura de reservatórios de água, substituição de toda parte elétrica, hidráulica e de revestimentos; ganhou paisagismo, miniauditório, uma sala de recurso interdisciplinar, possibilitando que os professores trabalhem conteúdo de uma forma diferenciada, corrimão de acesso à quadra poliesportiva, rampa de acesso às salas de reforço, entre outras melhorias.
A gestora da unidade, Lydiane Cristina, conta que, com essa reforma e os ajustes de alguns espaços, como a sala de recurso, os professores poderão trabalhar diversas atividades de forma mais ágil, até porque a logística da unidade foi preparada para as aulas de reforço.
“Agora a questão, principalmente, da estrutura física vai propiciar uma nova organização da logística de sala de aula. A princípio, a questão estrutural, por conta do telhado, dificultava até uma organização pedagógica dentro das salas. Então, a partir dessa nova estrutura, a gente pode pensar em espaços alternativos, questões de leitura, que antes nós não podíamos fazer nada disso por conta das inúmeras goteiras”, acrescenta a gestora.
CTE
A inauguração da escola também trouxe um novo Centro de Tecnologia Educacional (CTE). Para a coordenadora do espaço, Dayana Costa, o novo espaço permite possibilidades que, com a antiga estrutura, eram inviáveis.
“Hoje nós temos um espaço amplo, arejado, onde a gente pode trabalhar com as crianças e desenvolver essas questões tecnológicas com eles. Então o espaço está muito bom de trabalhar com computadores, tablets. Nós trabalhamos programação e robótica e hoje nós temos um espaço privilegiado”, reforça Dayana.
Receptividade
Com os espaços novos, os estudantes ganharam mais estímulo para estudar. É o caso de Maria Clara Rodrigues, 10, que com a reforma, pode desfrutar de ambientes renovados para seu aprendizado.
“Eu gostei da biblioteca, porque é o espaço onde eu me sinto mais confortável e aprendo muito. Gostei muito da minha sala, onde aprendo a ler e a escrever. Também gostei de trocarem as cadeiras, porque as antigas estavam todas riscadas”, finaliza Maria Clara.