O réu Roberto Marinho Brito, denunciado pela morte da jovem Miriam Moraes da Cruz, foi condenado a 28 anos e um mês de prisão, em julgamento realizado nesta quarta-feira (12/06), em Manaus.
O crime ocorreu na madrugada de 16 de janeiro de 2020, na Av. Natan Xavier, bairro Tancredo Neves, zona Leste de Manaus.
Segundo a denúncia, Roberto era casado e tinha um relacionamento extraconjugal com a vítima, que estava grávida de quatro meses dele. Roberto marcou um encontro com Miriam, supostamente para tratar da questão da gravidez, ocasião em que a matou a facadas e jogou o corpo dela às margens de um igarapé, no bairro onde ela residia.
O inquérito policial que investigou o caso indiciou também a mulher de Roberto Marinho como participante do assassinato. Ela chegou a ser denunciada pelo Ministério Público, mas foi absolvida da acusação e, consequentemente, excluída do processo.
No julgamento o Ministério Público sustentou a condenação do acusado por homicídio duplamente qualificado, praticado por motivo fútil.
Em votação, os jurados integrantes do Conselho de Sentença decidiram pela condenação de Roberto Marinho pelo crime de homicídio qualificado.
A juíza de Direito Juline Rossendy Rosa Neres, determinou a execução provisória da pena, da qual cabe apelação.