Na última quinta-feira (27/07), morreu aos 73 anos, a jornalista Anna Ramalho, em consequência de embolia pulmonar, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, zona sul do Rio.
Colunista de grande destaque no Brasil, Anna iniciou sua carreira, em 1971, nas revistas Manchete e Pais&Filhos. A jornalista passou ainda pela redação de O Estado de São Paulo, no Rio, e, entre 1977 e 1990, foi editora da Coluna Carlos Swann, no jornal O Globo, Saiu de lá para trabalhar na coluna de Zózimo Barroso do Amaral, no Jornal do Brasil (JB). Em 1982 foi para o O Dia e junto com Fred Suter assinou uma coluna no jornal. Em 2000 voltou ao JB e, ao mesmo tempo, criou o site que leva o seu nome.
O sobrinho Guilherme Amado, que também é jornalista, informou que o velório de Anna Ramalho será de 13h às 16h no Memorial do Carmo, no Caju, região portuária do Rio.
No mês de maio, a jornalista anunciou, em seu site, a descoberta de dois tumores no pulmão esquerdo, aos quais chamava de milicianos. “A notícia do câncer me foi dada em 3 de maio, mesma data em que fui batizada, há 73 anos, dia em que renasci como cristã. Hoje, 30 de maio, fechando o mês de Maria, lindo sol, luminosidade sem igual e temperatura amena, sigo cheia de esperança para o primeiro dia de tratamento”, revelou.
Apesar do choque com a notícia, a jornalista se mostrava confiante no combate ao câncer. “Sofri também, não vou mentir. Fiquei abalada. Mas já sacudi a poeira rapidinho. O importante é ficar boa, seguir na luta para expulsar esses milicianos bandidos que não vão tomar meu território de jeito nenhum”, comentou.