Após a identificação dos 17 mortos a tiros durante ação da Polícia Militar na madrugada desta quarta-feira (30), foi constatada a presença de adolescentes entre as vítimas. Dos nomes divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), três eram adolescentes.
Segundo a polícia, as vítimas são integrantes de uma facção que planejava homicídios contra um grupo rival e morreram em troca de tiros. Confira a lista de nomes divulgados:
- Bruno Cardoso Lopes, 23 anos.
- Markleuson Batista da Silva, 18 anos.
- Max William Sampaio da Silva Cavalcante, 29 anos.
- Michel dos Santos Cardoso, 27 anos.
- Alexsandro Custódio de Carvalho, 16 anos.
- Erick Osmarino Silva Santos, 17 anos.
- Lucas da Costa Pereira, 21 anos.
- Eder Júlio Canto Costa Junior, 20 anos.
- Aldair Campos Nascimento, 21 anos.
- Vinicius Eduardo Souza da Silva, 21 anos.
- Natanael Costa Melo, 20 anos.
- Samuel Pinheiro Campos, 23 anos.
- Francisco Eduardo Farias da Silva, 24 anos.
- Eligelson Maia de Souza, 28 anos.
- Uelinton do Nascimento da Silva Junior, 14 anos.
- Rodrigo Rebelo Fialho, 28 anos.
- Leácio Lucas de Oliveira, 19 anos.
SSP diz que houve tiroteio
As mortes ocorreram entre as 22h45 de terça (29) e 3 h da madrugada dequarta (30). O comandante geral da PM, coronel Ayrton Norte, contou que a corporação recebeu denúncia de que, ao menos, 50 pessoas armadas estariam em um caminhão baú em direção a um beco conhecido como JB Silva, na Rua Magalhães Barata, entre os bairros Crespo e Betânia.
O objetivo do grupo, segundo Norte, era atacar uma facção rival. Durante a abordagem, policiais foram recebidos a tiros por suspeito, segundo a Secretaria de Segurança, e a maior parte dos suspeitos conseguiu fugir. Nenhum PM foi baleado.
Todos os 17 baleados foram conduzidos ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, onde foram confirmadas as mortes.
Em uma coletiva de imprensa nesta quarta, o secretário de Segurança – coronel Louismar Bonates – afirmou que “a polícia não mata, a polícia intervém tecnicamente”.
Bonates disse ainda que o caso foi o “maior confronto do Amazonas” e envolveu 60 policiais, que não se feriram.
Fonte: G1