A diretoria da Agência Nacional de Vigilância , a Avisa está reunida neste domingo (17/01) para avaliar os pedidos de uso emergencial de vacinas contra a Covid-19. As vacinas Coronavac, chinesa, produzida no Brasil pelo Instituto Butantã e Oxford Asrazeneca pela Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro. O Diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, fez um discurso inicial e a sessão está sendo transmitida ao vivo. “O inimigo é um só. A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, por uma mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada”, ressaltou Torres.
O Butantan pede a liberação de seis milhões de doses emergenciais. A
Fiocruz, de duas milhões de doses importadas do laboratório Serum, da Índia, que produz a vacina desenvolvida pela universidade de Oxford (Reino Unido) e pelo laboratório AstraZeneca. A Fiocruz também desenvolve a vacina no Brasil.
O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes, iniciou a exposição da análise da equipe técnica sobre as vacinas.
A previsão é que esta reunião dure mais de quatro horas.
O governo de São Paulo já divulgou que, se aprovada a vacina Coronavac, vai começar a vacinar ainda neste domingo na capital paulista. O governador João Dória anunciou que fará um inicio simbólico de vacinação na tarde deste domingo no Hospital das Clínicas de São Paulo , caso a vacina seja liberada para uso emergencial.
A Coronavac alvo de disputa política entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador João Dória tem eficácia de 50,38% para casos muito leves, 78% para casos leves e 100% para casos graves.
O Ministério da Saúde anunciou durante a semana a prefeitos de todo país que a vacinação começaria na próxima quarta-feira (20/01) depois da liberação pela Anvisa. A preferência do governo federal é iniciar a vacinação com as duas milhões de doses da vacina da AstraZeneca, produzidas na Índia.