O procurador-geral da República, Augusto Aras, resolveu esclarecer, nesta terça-feira (11/5), a manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) no caso dos cheques depositados na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, assinados por Fabrício Queiroz, no valor de R$ 89 mil.
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Segundo ele, a PGR “não enterrou a apuração”, mas também não viu provas de possível crime.
“O procurador-geral da República, Augusto Aras, manifestou-se pelo arquivamento da notícia-crime porque os únicos elementos trazidos ao seu conhecimento foram reportagens da imprensa, publicadas em agosto de 2020, sobre cheques que teriam sido depositados na conta da primeira-dama entre os anos de 2011 e 2016. Aplica-se o direito avaliando fatos e provas”, disse Aras.
Nessa segunda (10), ele se mostrou favorável ao arquivamento da notícia-crime, representada contra a família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ao esclarecer os fatos, o PGR disse que “os elementos de prova” estão com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que não submeteu o caso ao órgão.
“Isso significa que o MPRJ entendeu que não há indícios de crime praticado por autoridade com prerrogativa de foro no Supremo Tribunal Federal. Diferentemente do que escreveram alguns sites noticiosos, a PGR não enterrou a apuração sobre os cheques depositados, pois nada impede que as investigações, na origem, possam prosseguir”, afirmou.
Em agosto do ano passado, a revista Crusoé conseguiu quebra de sigilo bancário de Queiroz e revelou que o ex-assessor de Jair Bolsonaro fazia pagamentos à primeira-dama, Michelle Bolsonaro, desde 2011 por meio de cheques. Bolsonaro chegou a admitir que recebeu esses cheques.
Fonte: Metrópoles