A biblioteca municipal João Bosco Pantoja Evangelista reabriu nesta quinta-feira, (15), com o lançamento do livro “Céu e flor – o romance de dona Theresa”, do poeta Elson Farias. A biblioteca vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 9h às 14h, com agendamento prévio pelo e-mail [email protected], em virtude da pandemia da Covid-19.
Com um espaço dedicado à leitura, a biblioteca municipal foi reaberta ao público com os cuidados e segurança, para evitar a propagação do novo coronavírus, e contou com a presença de um dos escritores mais importantes da literatura do Amazonas, Elson Farias, que falou sobre a sua vida literária e, também, autografou sua mais recente obra, que faz parte dos ciclos de romances de sua autoria sobre temas voltados para a realidade amazônica.
Construído a partir da perspectiva da personagem dona Theresa, o narrador reflete no livro sobre a alma feminina e sua forma de ver o mundo, destacando suas impressões, sentimentos e sua coragem para enfrentar as adversidades da vida.
“Estou feliz com a homenagem. Não havia lugar melhor para lançar essa mais recente obra, que é um esforço em colaboração à cultura do nosso Estado e da nossa cidade. Aqui é a casa do livro. A biblioteca é a grande guardiã da palavra, da poesia, da prosa, da história, do romance”, enfatizou o poeta Elson Farias.
Biografia
Elson Farias é poeta, romancista e escritor de literatura infantojuvenil. Faz parte da geração de autores que fundou, em 1954, o mais importante movimento cultural da história do Amazonas, o Clube da Madrugada.
Nascido em 1936, construiu uma história das mais produtivas da literatura do Amazonas, com obras fundamentais para o desenvolvimento cultural, como “Barro verde”, sua obra de estreia de 1961; “Estações da várzea”, de 1963; “Romanceiro”, lançado em 1965. Esses livros se tornaram marcantes na poesia amazonense.
Nos últimos 20 anos, o escritor enveredou pelo caminho do romance, com destaque para uma série de narrativas de temática amazônica, como “O adeus de Diana”, “O comandante”, “Tauacuéra – a cidade desaparecida” e a “Ilha do risco”.