Brasil tem 66.501 casos de coronavírus e 4.543 mortes, sendo 338 nas últimas 24 horas

Testes em esquema 'drive thru'. Foto: AL BELLO / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAG
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O Brasil registrou 338 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas e agora tem um total de 4.543 óbitos, segundo informou o Ministério da Saúde nesta segunda (27).

O número voltou a ficar acima de 300 novas mortes diárias -o recorde desde o início da pandemia foi batido na quinta (23), com 407 óbitos, e os balanços de sexta e sábado apontaram mais de 300 mortes cada. No domingo, foram 189 novos óbitos, mas o próprio ministério já disse que os números do fim de semana podem ser menores por causa da redução da equipes.

Ao todo, são 66.501 casos confirmados -no dia anterior, o Brasil passou da marca de 60 mil casos, com 61.888 no total.

O número real, porém, deve ser maior devido à subnotificação e aos exames que ainda aguardam resultado.

São Paulo, o estado mais populoso do país, segue com o maior número de registros, com 21.696 casos confirmados. Na sequência aparecem Rio de Janeiro, com 7.944, e o Ceará, com 6.726.

São Paulo também lidera em número de mortes registradas. São 1.825 no total. O Rio de Janeiro registrou 677 óbitos em decorrência da Covid e, Pernambuco, 450.

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O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse que a pasta fará uma parceria com o IBGE para definir qual é a amostra da população que deve ser alvo de testes no país.

Segundo ele, a ideia é chegar a uma estimativa de pessoas que têm imunidade contra o novo coronavírus.

“O entendimento desse percentual é fundamental não só para entender o presente, mas possíveis ondas como acontece em outras infecções virais, como foi com a gripe espanhola. O percentual de imunidade da sociedade vai definir o risco de ter outras ondas”, disse.

Membros da pasta voltaram a frisar que não é possível ter testes para toda a população.

Nos últimos dias, a pasta tem citado a intenção de ampliar a testagem também para casos leves registrados entre idosos, pessoas com doenças crônicas e população economicamente ativa.

“Mas isso vai depender do recebimento dos testes”, disse o secretário de vigilância em saúde, Wanderson Oliveira. Segundo ele, a previsão da pasta é ter 46 milhões de testes até setembro. Ele não detalhou o cronograma completo da entrega de todos os exames.

Na primeira coletiva técnica após a posse do novo ministro, o ministério buscou apresentar dados que mostram cenários diferentes da epidemia no país e rebater críticas sobre subnotificação de mortes pela Covid-19.

Em um dos casos, a pasta apresentou dados de incidência, parâmetro que compreende o total de casos pela população, distribuídos em mapa, mostrando que o impacto é maior em algumas regiões, caso de Manaus -sem apresentar os índices completos por estado, como vinha acontecendo anteriormente, tampouco classificá-los em parâmetros de alerta.

Anteriormente, estados com maior incidência de casos de Covid-19 eram classificados como em situação de emergência, por exemplo. Os demais entravam como atenção e alerta.

A pasta também deu destaque a um gráfico que mostra a evolução da doença no Brasil em relação a outros países após cem casos confirmados.

“Podemos observar que o Brasil está com número inferior aos demais países”, afirmou Oliveira. Especialistas, no entanto, têm apontado que a baixa testagem de casos no país inviabiliza comparações.

Ao divulgar os dados, o ministro negou que a apresentação seja uma tentativa de minimizar o impacto da epidemia. “Vamos ter uma apresentação técnica”, disse.
Segundo Oliveira, 86% das mortes registradas no sistema já tiveram o diagnóstico concluído.

Por outro lado, o balanço do perfil de mortes no país voltou a ser divulgado.

Dados de análise de 3.909 mortes das 4.543 confirmadas mostram que 69% delas foram de pessoas acima de 60 anos. Cerca de 67% tinham registro de ao menos um fator de risco, como doenças prévias, caso de cardiopatias e diabetes.

O ministério também apresentou dados que apontam uma diferença de 257 mortes a mais nos registros feitos por cartórios em comparação com o sistema usado pela pasta. Para Oliveira, isso indica que a subnotificação é baixa.

Ele afirmou que os sistemas atualmente estão “muito próximos”, mas que outras medidas vão ser implementadas para aumentar a exatidão dos números.

Segundo o secretário, o momento de pico da epidemia deve variar conforme a região e o histórico de maior transmissão de vírus respiratórios. Ele evitou dar uma previsão única para o país.

Atualmente, 2.213 municípios não têm nenhum registro de síndrome respiratória aguda grave ou casos confirmados de coronavírus, de acordo com o ministério.

“Isso não quer dizer que não tenha que fazer nenhuma medida. Ele pode e deve investir em higienização e medidas de educação em saúde, mas esses municípios podem atuar de maneira diferenciada em relação a quem tem mais casos”, disse Oliveira.

Após receber críticas por não ter encontrado secretários municipais e estaduais de saúde nos últimos dias, conforme revelou o Painel, Teich disse que os últimos dias foram usados “para definir os próximos passos” e que a pasta terá um “trabalho intenso” com estados e municípios nesta semana.

Segundo o ministro, a pasta deve analisar iniciativas de outros países para definir ações. Ele não detalhou medidas nem apresentou novas propostas.

Teich voltou a frisar a intenção de rever recomendações sobre isolamento, mas disse que a pasta não tomará nenhuma medida “intempestiva” em relação a uma possível mudança nas recomendações para isolamento no país.

“Ninguém vai incentivar medidas que restrinjam a contenção sem informação adequada. O que vamos é buscar a informação necessária para tomar decisões”, disse.

Fonte: Folhapress

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