O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta segunda-feira (30) que o brasileiro Rafael Marques Lusvarghi estava entre os 200 prisioneiros de guerra que foram trocados entre grupo separatistas pró-Rússia e a Ucrânia no último domingo.
Segundo o Itamaraty, Rafael decidiu por conta própria permanecer na Rússia e não deve retornar ao país. As autoridades brasileiras não fornecem informações sobre a atual situação por “direito à privacidade dos envolvidos.”
A troca de prisioneiros teria sido resultado da reaproximação entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e do presidente russo, Vladimir Putin.
O brasileiro foi preso em Kiev, capital da Ucrânia, em 2017, e condenado a 13 anos de prisão por terrorismo ao participar de grupos separatistas.
Quando ainda vivia no interior de São Paulo, Rafael trabalhava em uma empresa de tecnologia e deu aulas de inglês em uma escola.
Em 2014, ele participou de manifestações contra a Copa do Mundo no Brasil e foi detido pela polícia. Na época, foi identificado como um dos membros do grupo black bloc.
Fonte: R7
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