Caco Barcellos é o homenageado do 18º Congresso da Abraji

Caco é autor de obras que inspiram gerações de jornalistas. Foto: Divulgação
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Caco Barcellos será o grande homenageado do 18º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, a ser realizado entre os dias 29/06  e 2./07 , em São Paulo.

Repórter da TV Globo com cinco décadas de carreira, mentor de jovens repórteres, ex-correspondente internacional, autor de best-sellers que marcaram a história da profissão e que constam nos currículos das universidades, Caco criou banco de dados, técnicas de investigação inovadoras, pilotou apurações exaustivas, ressignificou o telejornalismo e trouxe à tona informações que revelaram abusos cometidos pelas forças de segurança no país.

A cerimônia de premiação será durante a 18ª edição do evento e inclui a exibição de um documentário. O local e dia da homenagem serão anunciados em breve.

Prestes a completar 73 anos, Caco Barcellos comanda o programa Profissão Repórter, da Globo, e passou por vários veículos de comunicação, como as revistas IstoÉ e Veja. Foi sequestrado por guerrilheiros na Colômbia, viajou para países em conflito e, no ano passado, mais uma vez em evidência, mostrou reuniões suspeitas durante a campanha eleitoral. É um dos jornalistas mais premiados do país.

Caco é autor de obras que inspiram gerações de jornalistas: “Nicarágua: a revolução das crianças”, de 1982, “Rota 66 – A História da Polícia que Mata”, de 1992, e “O Abusado: O Dono do Morro Dona Marta”, de 2003. Mantém sempre o pensamento crítico sobre o fazer jornalístico, ao desafiar formas narrativas consolidadas, combater reportagens meramente declaratórias e propor um novo jeito de se relacionar com as câmeras.

 

Legenda : 17º Congresso da Abraji. Crédito da foto: Marco Pinto/Abraji

“É preciso ressaltar que, na metade da década de 1970, a partir de boletins de ocorrência, ele criou um banco de dados inédito, por meio do qual foi possível analisar as circunstâncias dos crimes cometidos pela Polícia Militar de São Paulo e o perfil das vítimas, numa época em que a corporação guardava sigilo sobre suas operações. E dali partiram grandes técnicas de pesquisa e apuração, feitas quando o Estado nem sequer era obrigado a fornecer informações de interesse público”, afirma Katia Brembatti, presidente da Abraji.

Rota 66 se transformou em uma série dramática no Globoplay ao recontar o extermínio de jovens, geralmente pobres e negros, pela PM de São Paulo. Por retratar a violência contra a população da periferia e a complexidade do tráfico de drogas no Rio de Janeiro, Caco Barcellos sofreu ameaças. O espaço Memória Globo tem uma página dedicada ao perfil do jornalista, com detalhes de suas coberturas importantes e a ideia por trás do lançamento do Profissão Repórter, em 2006.

A decisão de homenagear Caco Barcellos foi tomada pela diretoria da Abraji, considerando sua relevância jornalística, sendo influente entre os mais experientes e uma fonte de inspiração para os focas. Ele se junta a outros grandes nomes do jornalismo brasileiro que receberam a homenagem da Abraji em edições anteriores, como José Hamilton Ribeiro, Joel Silveira, Paulo Totti, Lúcio Flávio Pinto, Rosental Calmon Alves, Zuenir Ventura, Janio de Freitas, Tim Lopes, Marcos Sá Correa, Clóvis Rossi, Elio Gaspari, Santiago Andrade, Dorrit Harazim, Elvira Lobato, Carlos Wagner, Miriam Leitão, Kátia Brasil, Elaíze Farias, Marcelo Beraba e Angelina Nunes.

Em 2022, Caco Barcellos comandou uma das sessões mais disputadas do Congresso da Abraji: entrevistou o padre Júlio Lancellotti, na FAAP, em São Paulo, sobre a necessidade de a imprensa se voltar para a cobertura de populações e pautas geralmente negligenciadas pela mídia.

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