O aparelho celular e o Ipad do governador Wilson Lima foram apreendidos nesta terça-feira, 30, pela Polícia Federal no momento em que embarcava em Brasília para Manaus. Lima, que teve os bens bloqueados pela Justiça foi interceptado pelos agentes da Federal e encaminhado à uma sala reservada no aeroporto de Brasília.
O governador Wilson Lima chegou no hangar para embarcar de volta, mas entrou numa sala para conversar com um delegado federal e ainda não há confirmação se ele está prestando depoimento.
A Polícia Federal havia pedido a prisão do governador do Amazonas, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido alegando que “não se justifica a imprescindibilidade da decretação da extraordinária medida cautelar de privação de liberdade do chefe do Executivo estadual ao menos neste momento”.
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Operação Sangria
Na manhã desta segunda-feira,30, a Operação Sangria fez buscas e apreensões em 14 endereços de pessoas ligadas ao governador do Amazonas, na sede do governo, na Compensa, e na casa de Wilson Lima Wilson (PSC), no Conjunto Vila Rica.
Além da casa do governador, a Secretária de Saúde, Simone Papaiz, foi presa na ação. A biomédica assumiu o cargo em abril, após pedido de demissão do antecessor Rodrigo Tobias, que deixou a pasta no auge da pandemia no Amazonas.
3. Perseverando da Trindade Garcia Filho, ex-secretário executivo adjunto de Saúde;
4. Alcineide Figueiredo Pinheiro, ex-gerente de compras da secretaria de Saúde;
5. Fábio José Antunes Passos, proprietário da empresa FJAP & Cia, que vendeu os respiradores para a Susam;
6. Cristiano da Silva Cordeiro, empresário, ex-implicado na Operação Saúva e que emprestou o dinheiro para a operação;
7. Luciane Zuffo Vargas de Andrade, dona da empresa Sonoar, que comprou e revendeu os respiradores para a FJAP;
8. Renata de Cássia Dias Mansur Silva, sócia da Sonoar.