Na próxima segunda-feira, 10/5, uma ação conjunta envolvendo vários órgãos municipais, será realizada para amenizar os impactos causados pela cheia dos rios este ano, que tem previsão de ser uma das maiores da história. O local para a realização das primeiras atividades será o Centro da capital, conforme cronograma do Comitê Gestor de Pronta-Resposta, responsável pela operação “Cheia 2021”, discutido em reunião coordenada pelo vice-prefeito e secretário Municipal de Infraestrutura, Marcos Rotta.
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Com uma cota de 29,27 metros do Rio Negro nesta quarta-feira, 5/5, a cheia já afeta os bairros Mauazinho, São Jorge, Centro e Educandos. Conforme estimativas da Casa Militar, por meio da Defesa Civil Municipal, ao menos 4 mil famílias afetadas serão atendidas pela prefeitura, que ainda realiza o cadastramento da população atingida, porém as medidas preventivas vêm sendo antecipadas pelo Executivo municipal.
“Como membros do Comitê Gestor de Pronta-Resposta, criado pelo prefeito David Almeida, nos reunimos para definir em conjunto algumas ações, principalmente no Centro da cidade, que já na segunda-feira será alvo de uma ação conjunta que envolverá diversas secretarias com serviços de limpeza, com a Defesa Civil, a Infraestrutura, Semsa, entre tantas outras. Estamos nos aproximando talvez da maior cheia da nossa história; e, quanto mais órgãos estiverem trabalhando em conjunto, melhor para a sociedade”, disse o vice-prefeito Marcos Rotta.
A operação é coordenada pelo Comitê Gestor de Pronta-Resposta, formado por representantes das secretarias municipais de Infraestrutura (Seminf); Limpeza Urbana (Semulsp); Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc); Casa Militar; Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb); e o Fundo Manaus Solidária. Também esteve no encontro o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Alonso Oliveira.
Cenário atípico
De acordo com o Major Robson Falcão, diretor de operações da Defesa Civil, dados do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) apontam que a cheia em Manaus deste ano pode atingir a cota de 30,34 metros, o que poderá causar alagações em bairros que nunca antes haviam sido afetados pelas águas, criando um cenário completamente atípico para a cidade.
“A previsão da nossa cheia pode ser a maior de todos os tempos, então precisamos planejar ações para atender bairros que nunca foram afetados pela subida das águas. Esse é um trabalho muito importante, e em conjunto, de várias secretarias, para que a gente possa diminuir os impactos e garantir a dignidade da nossa população”, afirmou.