O ciclone Yakecan chegou ao sul do Brasil com ventos que superam os 100Km/hora. O resultado foi uma madrugada com muitas arvores e postes derrubados e pelos menos 220 mil pessoas sem energia elétrica no Rio Grande do Sul.
O Yakecan era chamado de ciclone até o começo desta terça-feira, 17, mas foi reclassificado para tempestade, ou seja, subiu de categoria, devido ao aumento da intensidade.
A CEEE relatou que os vendavais, que podem chegar a 110 km/h, causaram interrupção no serviço para 182 mil clientes em cidades como Porto Alegre, Guaíba, Viamão, Alvorada, Charqueadas, Barra do Ribeiro, Mariana Pimentel, Eldorado do Sul, Imbé, Mostardas, Tavares, Tramandaí, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Chuí, São José do Norte, Pelotas, São Lourenço do Sul, Bagé e Cerro Grande do Sul. Já a RGE informou que 44 mil clientes, em cidades nos municípios nas regiões de Canoas, Gravataí, Vale dos Sinos, Planalto, Serra e Vale do Rio Pardo estavam sem fornecimento. A CEEE informou que o prazo para o restabelecimento da rede não pode ser estimado, porque as quedas podem ter causas diversas e dependem da complexidade da situação; a RGE solicitou que as pessoas não tentem consertar por conta própria.
O ciclone Yakecan deve chegar hoje a costa catarinense onde a maior preocupação é com a navegação. Segudo a Defesa Civil, este é um estado de alerta máximo. A validade do alerta é até a quarta-feira, 18/05. Na capital, Florianópolis, podem ocorrer ondas com altura de 2 a 3 metros, com picos de até 5 metros. Também há alerta para ressaca.