Cobertura da BCG tem quedas seguidas no Amazonas

De acordo com os dados, a cobertura da vacina no estado foi de 88,89%, em 2020, e 86,09%, em 2021 Foto: Freepik
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Celebrado em 1º de julho, o Dia da Vacina BCG alerta para a importância do imunizante contra as formas mais graves da tuberculose, doença que afeta não apenas os pulmões, mas também os ossos, rins e meninges (membranas do cérebro). No Amazonas, entretanto, não há muito para comemorar. Há dois anos consecutivos a cobertura da vacina no Estado está abaixo do ideal.

Dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) apontam que a aplicação de BCG em 2020 resultou em uma cobertura vacinal de 88,89% no Amazonas. Já em 2021, o percentual foi ainda menor, 86,09%, quando o Ministério da Saúde aponta que a cobertura ideal para BCG é 90%.

Embora o imunizante seja normalmente aplicado em recém-nascidos, ainda na maternidade pública, nos casos em que o nascimento ocorre em unidades privadas, nem sempre é assim. Por isso, as doses também podem ser ofertadas a crianças de até quatro anos não vacinadas anteriormente, orienta o Ministério da Saúde. Para quem prefere praticidade ou precisa otimizar o tempo, a aplicação está disponível até mesmo em algumas farmácias.

“Temos um espaço destinado à vacinação de 17 imunizantes diferentes, inclusive da vacina BCG intradérmica. A aplicação é feita sem necessidade de agendamento. O profissional de saúde responsável pelo procedimento é um farmacêutico com curso de especialização na aplicação de vacinas”, explica a coordenadora farmacêutica da rede Santo Remédio, Sabrine Cordeiro.

Segundo ela, o atendimento é uma alternativa, já que as farmácias costumam estar mais próximas da população em comparação a clínicas e postos de saúde. “É importante destacar que desde a Lei 13.021, de 2014, as farmácias são consideradas estabelecimentos de saúde, o que nos dá autonomia técnica para prestação de assistência à saúde e orientação sanitária”, comenta a farmacêutica.

Amazonas no topo

Em Boletim Epidemiológico sobre a tuberculose divulgado em março deste ano, o Ministério da Saúde aponta que o Amazonas está no topo dos estados que mais registraram a doença em 2021, com 71,3 casos a cada 100 mil habitantes. Em seguida, vem Rio de Janeiro (67,4) e Roraima (54,6).
Além disso, o Amazonas está na “marca vermelha” de estados com alto número de óbitos pela doença. O mesmo Boletim Epidemiológico do MS constata que o estado teve, em 2020, 3,6 óbitos por tuberculose a cada 100 mil habitantes. O valor é maior que a média nacional (2,1) no mesmo período.

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