Desmatamento na Amazônia leva Cantareira ao pior nível desde crise hídrica de 2013

As publicações chegaram a "desmentir" os altos níveis de desmatamento - Foto: Vinicius Mendonça/ Ibama
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Dados revelados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) revelados no final do ano passado confirmaram dois terríveis recordes do governo Bolsonaro: nos anos de 2019 e 2020 os piores registros de desmatamento em tempo real na Amazônia. Sabemos que o impacto da destruição de uma floresta como a amazônica são apocalípticos e diversos – até mesmo sob o abastecimento de águas em uma cidade como São Paulo. Recentemente foi registrado o mais baixo volume de armazenamento de água no Sistema Cantareira desde 2013, com índice em 35,6% – e segundo especialistas, tal crise está diretamente ligada ao desmatamento crescente na Amazônia.

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A conclusão foi reportada em matéria do UOL, na qual o geólogo Pedro Côrtes, da USP, aponta o desmatamento como principal responsável pela baixa umidade. “Não tem chovido o suficiente, e de onde vem a chuva que abastece a região? Da Amazônia. Não só o Cantareira está com esse déficit, como outros reservatórios importantes no país. Não é uma questão esporádica”, afirma Côrtes, na reportagem. Relatórios recentes do INPE confirmam o diagnóstico do geólogo, de que o desmatamento altera a pressão em todo o interior do Brasil, reduz os ventos úmidos do oceano para o continente.

Em resumo, quanto menor a floresta, menor a chuva – e menor o abastecimento de água: a floresta funciona, segundo o relatório, como uma bomba que puxa a água dos oceanos para o continente. Segundo a Sabesp, somente em três meses do ano passado os índices de chuva superaram a média histórica – em abril de 2020, dos 86,6 mm de chuva esperados para o período, choveu somente 2,2 mm. Índices na Cantareira abaixo de 40% colocam a Agência Nacional das Águas (ANA) em alerta.

Na matéria, Côrtes lembra que a troca de árvores de raízes longas por pasto, capim e outras plantas de raízes curtas faz cair a capacidade de drenagem da floresta sobre os aquíferos profundos da Amazônia – reduzindo assim a umidade da atmosfera e da região. Uma única árvore amazônica de grande porte é capaz de evaporar mais de mil litros de água diariamente, chegando a um total geral de 20 bilhões de toneladas de água diárias pela floresta.

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