Documentário ‘Bayaroá’ é apresentado em escola indígena na comunidade São João

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A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou nesta quarta-feira, 23/6, a avant-première do documentário de média metragem “Bayaroá”, que aborda a preservação das tradições da etnia tukano. A programação ocorreu no Centro Municipal de Educação Escolar Indígena (Cmeei) Bayaroá, localizado na comunidade São João, no quilômetro 4, da BR-174 (Manaus – Boa Vista).

Com duração de 30 minutos, o documentário foi contemplado pelo edital Prêmio Feliciano Lana, de acordo com a Lei Aldir Blanc 2020, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC), instituída durante o estado de calamidade pública para fomentar projetos artísticos, culturais e de economia criativa e solidária.

O secretário municipal de Educação, Pauderney Avelino, prestigiou a apresentação e destacou a importância do trabalho do personagem indígena em lutar pelas suas tradições referentes à etnia.

“Esse documentário é o resgate e valorização de uma cultura que nós não podemos ignorar. Os índios têm conhecimento muito antes de nós, seja de astronomia, ciência, medicina e da utilização das plantas para curar, enfim, nós precisamos resgatar essa cultura. O documentário também mostra como nós podemos fazer tudo isso. A gestão David Almeida está dando total ênfase à educação indígena e a partir da Divisão de Educação Indígena, resgatando esses valores”, pontuou.

O documentário conta a história do cacique da etnia tukano, Justino Pena. Para Eneida Afonso, assessora pedagógica da Gerência de Educação Escolar Indígena (Geei), da Semed, idealizadora da obra, o trabalho é uma oportunidade de mostrar a luta da etnia.

“O documentário conta a história do cacique Justino na busca de conhecimento quando chegou em Manaus, na qual ele tentou resgatar tudo isso. Não é porque ele está na cidade, que vai deixar de lado as tradições e a língua materna. O objetivo principal do projeto é mostrar para toda sociedade a importância de registar a cultura indígena de cada etnia, no caso as danças, rituais, língua materna, religião, enfim, para que passem para seus netos, porque os filhos já fazem parte desse trabalho”, pontuou.

Principal personagem do documentário, o cacique Justino Pena, afirmou que o filme mostra justamente todo seu esforço e dedicação, para que as tradições não sejam esquecidas, mesmo ele não estando em sua terra natal.

“Como todos podem ver na filmagem, isso surgiu depois que saí do meu emprego e fiquei alguns meses sem trabalhar. Nós estamos com essa instituição chamada Bayaroá para poder mostrar a cultura, um pouco do que a gente tem. Como digo, para não perder os nossos costumes tradicionais e nossa medicina temos que valorizar nossa cultura e estamos fazendo isso”, relatou.

A professora indígena, Rosiane Lana, filha do cacique e que trabalhou como educadora por alguns anos no CMEEI, comentou sobre a importância do filme para que todos possam saber o trabalho que foi realizado.

“É um momento ímpar da educação indígena para mostrar que a cultura está viva e contribuir com as crianças daqui do centro municipal, porque isso é o nosso trabalho. Fiquei muito feliz de ter contribuído nos cincos anos em que atuei na educação das crianças. Tomara que o filme seja uma motivação para todos e que possam continuar com a nossa cultura viva”, concluiu.

Investimento

Contemplado na categoria “Cultura Indígena”, a película contou com o valor de R$ 70 mil para a execução e produção. A orientação e supervisão da produção executiva independente, da Fabiene Priscila, com argumento e roteiro de Eneida Afonso, ambas assessoras pedagógicas da Geei da Semed. Com a produção do documentário, o filme pode agora concorrer em festivais de cinema nacionais, a critério da produção e direção.

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