Envolto em polêmicas, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi exonerado nesta quinta-feira (18/06), por ordem do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). A medida foi tomada pelo chefe do Executivo após o titular da pasta se tornar alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), depois de chamar os ministros da Corte de “vagabundos”.
A medida foi anunciada em um vídeo, com os dois lado a lado, publicado no Twitter de Weintraub. Veja:
Agradeço a todos de coração, em especial ao Presidente @jairbolsonaro
O melhor Presidente do Brasil!
LIBERDADE!https://t.co/zYLGh4hntI— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) June 18, 2020
No vídeo, Weintraub agradece “todo apoio e carinho” que ele e a família estão recebendo das pessoas. “Desta vez, é verdade: sim, estou saindo do MEC. Neste momento não quero discutir os motivos da minha saída do cargo”, emendou, lendo o que chamou de “uma colinha”.
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Ele será indicado para assumir uma diretoria no Banco Mundial.
O Planalto ainda não anunciou quem ficará interinamente no cargo.
Na segunda-feira (15/06), Weintraub e Bolsonaro tiveram um encontro no Palácio do Planalto para discutir a demissão. Na visão de aliados do presidente, a iniciativa foi essencial para que o Executivo estabelecesse uma “bandeira de paz” com o Supremo, em meio às desavenças crescentes dos últimos dias.