Floresta amazônica brasileira agora é emissora de carbono devido à degradação

© Reforest'Action
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A floresta amazônica brasileira, vítima das mudanças climáticas e das atividades humanas, expeliu nos últimos dez anos mais carbono do que absorveu, uma mudança importante e sem precedentes, de acordo com um estudo publicado esta semana.

Sem as florestas, um dos “pulmões” do planeta, que absorvem entre 25 e 30% dos gases de efeito estufa emitidos pelo homem, as mudanças climáticas seriam muito piores.

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Mas, por vários anos, os cientistas têm se preocupado com a perda de vapor nas florestas tropicais e temem que possam desempenhar cada vez menos seu papel de sumidouros de carbono. E a preocupação vem principalmente da floresta amazônica, que representa metade das florestas tropicais do planeta.

O estudo, publicado na quinta-feira (29) na Nature Climate Change por uma equipe internacional, analisa a Amazônia brasileira, que representa 60% dessa floresta primária, e os resultados são sombrios.

Entre 2010 e 2019, a floresta perdeu sua biomassa: as perdas de carbono na Amazônia brasileira são cerca de 18% maiores do que os ganhos, afirmou em nota o Instituto Francês de Pesquisa em Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente (INRAE).

“É a primeira vez que temos números que mostram que mudamos e que a Amazônia brasileira é agora emissora líquida de carbono, explicou um dos autores do documento, Jean-Pierre Wigneron, pesquisador do INRAE.

Por enquanto, a priori, “os outros países estão compensando as perdas da Amazônia brasileira” e, portanto, “a Amazônia inteira ainda não mudou, mas pode mudar em breve”, continua.

“Até agora, as florestas, em particular as tropicais, nos protegiam ao possibilitar a redução do aquecimento, mas nosso último baluarte, a Amazônia, está em processo de desestruturação”, alerta o pesquisador.

Degradação da floresta
O estudo também destaca a responsabilidade não reconhecida, mas principal, pela “degradação” da floresta. Ao contrário do desmatamento que faz com que a área arborizada desapareça, a degradação inclui tudo que pode danificá-la, sem destruí-la completamente: árvores enfraquecidas na orla de áreas desmatadas, corte seletivo, pequenos incêndios, mortalidade de árvores ligada à seca. Os ataques são menos facilmente detectáveis ​​do que grandes áreas arrasadas.

Usando um índice de vegetação orindo de observações de satélite, que permite sondar toda a camada de vegetação e não apenas o topo, o estudo concluiu que essas degradações florestais contribuíram com 73% das perdas de carbono, contra 27% para o desmatamento, que é, no entanto, bastante grande.

RFI

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