Luciano Huck, que figurava como um dos nomes fortes para quebrar a polarização entre Bolsonaro e Lula nas eleições do ano que vem, “jogou a toalha”. Em entrevista a Pedro Bial, o empresário e apresentador paulista afirmou que não vai se lançar como candidato à Presidência da República em 2022.
Na entrevista ao programa Conversa com Bial, da TV Globo Huck ainda confirmou que vai assumir os domingos da emissora, no lugar de Fausto Silva que já assinou contrato com a Band.
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Huck disse na entrevista que sua trajetória pública é “mais política do que partidária”, e descartou a intenção de tentar chegar ao Planalto ano que vem. “Tenho certeza de que posso contribuir muito para o País estando nos domingos da Globo e fazendo um programa que se conecte com as pessoas, que ouça as pessoas, que traga a esperança de volta e resgate nossa autoestima”, afirmou. “Mas isso não quer dizer que eu estou fora do debate público.”
O apresentador disse na entrevista da madrugada desta quarta que vinha mantendo conversas com ao menos seis partidos desde o ano passado. Em 2021, Huck se aproximou do PSB, após sua relação com o DEM esfriar devido à guinada governista da legenda. Seu nome também foi sondado pelo PSDB, Podemos, Cidadania e PSD, mas nenhum aceno resultou em filiação partidária.
No início do ano, especulou-se que o apresentador poderia integrar uma frente anti-Bolsonaro com participação da esquerda. Em conversas nos bastidores, ele elogiou a gestão do governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB. O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) chegou a indicar a possibilidade de fusão entre a legenda e o PSB para hospedar uma candidatura, e revelou que houve conversas entre os líderes dos dois partidos.
Huck declarou que apesar de não disputar a eleição ainda vai participar do momento político como cidadão e figura pública. “Eu não vou disputar a eleição , mas isso não quer dizer que eu estou fora do debate público.” argumentou.
A grande pergunta para o apresentador agora é saber se ele vai ou não apoiar um candidato a presidência. “Nesse momento, não estamos falando sobre A ou B. Estamos falando sobre quem defende e quem não defende a democracia. Quem defende estará de um lado e quem não defende estará do outro. E eu estarei sempre do lado da democracia.” disse ele dando uma pista de qual lado da disputa polarizada deve estar em 2022.