A Copa América parece cada dia mais indefinida. Depois de sair da Colômbia e da Argentina, o torneio foi transferido para o Brasil. Mas os jogadores da seleção canarinho já demonstraram que a decisão da Conmebol, da CBF e do Governo Federal não foi bem recebida.
Cresce a possibilidade de um possível boicote. Os jogadores brasileiros ainda estariam tentando convencer outras seleções a não participar do torneio. O clima político nesse contexto é tenso, tanto na CBF quanto na própria presidência da república. Segundo o Correio Braziliense, Jair Bolsonaro já foi informado do motim e vem movimentando o Planalto junto à própria Confederação Brasileira de Futebol para que um time alternativo comandado por um técnico “alinhado ao seu governo” (fala-se em Renato Portaluppi)esteja à disposição a tempo de a bola rolar.
Um manifesto estaria sendo preparado pelos jogadores brasileiros. A ideia é também mostrar união entre os atletas e todo o grupo de trabalho de Tite. Apesar de os jogadores mais experientes liderarem as conversas e a abordagem ao presidente Rogério Caboclo, todos participam das discussões internas.
Os atletas pretendem afastar a conotação política da decisão deles. Na visão dos jogadores, disputar ou não a Copa América não significa um ato de apoio ou protesto contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, ou ao presidente da CBF, Rogério Caboclo.
O Brasil venceu por 2 a 0, pela sétima rodada das Eliminatórias para a Copa de 2022 na sexta-feira. Nenhum jogador deu entrevista até a então, quando Casemiro falou na saída de campo do Beira-Rio. O capitão da Seleção disse que todos já sabem o posicionamento dos atletas, e que o grupo não quer tirar o foco das Eliminatórias, por isso só haverá uma manifestação no futuro.
*Fonte:GE