O príncipe Philip de 99 anos, marido da rainha Elizabeth II da Inglaterra , morreu nesta sexta-feira (09/04)no Castelo de Windsor em Londres. Entre fevereiro e março, Philip passou quatro semanas internado em hospitais de Londres para tratamento de uma infecção e para fazer um procedimento cardíaco. Ele havia recebido alta hospitalar no dia 16.
De origem grega, sobrinho do legendário Lord Mountbatten, casado com Elizabeth desde 1947, cinco antes de ela se tornar rainha, Philip deu um verniz de modernidade à monarquia inglesa a partir da década de 60. Ele convenceu a rainha a abrir os portões do Palácio de Buckingham em 1969, para que a BBC mostrasse como era um dia da família real.
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Ecologista desde antes que a palavra entrasse na moda, ele presidiu o World Wide Fund, de 1981 a 1996. A defesa da natureza convivia com o seu lado politicamente incorreto. Ficaram conhecidas as suas gafes em relação a asiáticos e a escoceses.
Philip mantinha uma relação tensa com o filho Charles. O primogênito jamais o perdoou por tê-lo colocado numa escola demasiado severa e por dizer que ele não daria um bom rei.
De acordo com o biógrafo real Robert Lacey, “esse homem charmoso e distinto foi elemento central da democratização da monarquia contra o establishment. As suas origens estrangeiras explicam sem dúvida a sua abertura de espírito. Inteligente, resoluto, eficiente, ele pôs um pouco de sal na vida da rainha, mulher conservadora e tradicional, sem jamais tentar lhe fazer sombra”.