Mourão volta a apresentar cenário incompleto para defender atuação na Amazônia

© DIDA SAMPAIO/ESTADÃO O vice-presidente da República, Hamilton Mourão
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Dessa vez na 3ª Cúpula Presidencial pela Amazônia, ocorrida nesta sexta-feira, 8, de modo virtual, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, novamente apresentou um cenário incompleto para defender a atuação do governo na preservação da Floresta, criticada no exterior e por especialistas em meio ambiente. O presidente da Colômbia, Iván Duque, também participava do encontro.

Mourão voltou a dizer que o desmatamento na Amazônia caiu 32% em agosto de 2020, na comparação anual, mesmo número apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro na 76ª Assembleia-geral das Nações Unidas (ONU).

No entanto, como já mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a maior floresta tropical do mundo perdeu 1.606 km² de vegetação no referido mês, alta de 7% em relação ao 2020, de acordo com dados de satélite monitorados pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Ainda assim, o vice-presidente defendeu a política de preservação da floresta. Por outro lado, ressaltou sua proposta de um “desenvolvimento harmônico e sustentável” – ou seja, que considere a questão econômica e a necessidade de “melhores oportunidades de emprego e renda” para a população local.

“Estamos comprometidos com o bem estar de toda a população amazônica, desde comunidades indígenas tradicionais até trabalhadores urbanos”, declarou o vice-presidente. “Discutir política de preservação para a Amazônia é um exercício complexo”, acrescentou, na cúpula.

Mais cedo, em sua chegada ao Palácio do Planalto, após uma agenda de 12 dias no exterior, Mourão sugeriu a exploração de potássio na Amazônia como forma de conter eventual falta de fertilizantes no Brasil que leve e desabastecimento, questão apontada por Bolsonaro.

De acordo com o vice-presidente, existe uma grande mina de potássio a ser explorada na Amazônia, mas que estaria aguardando licenciamento por conta de comunidades indígenas dos arredores. “Seria uma renda de R$ 10 bilhões por ano para o Estado do Amazonas, além de nos tornar autossuficientes no potássio, fonte de vários fertilizantes”, afirmou.

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