Em visita oficial a Ásia e ao Oriente Médio, o presidente Jair Bolsonaro cumpriu nesta sexta-feira agenda na China, um dos maiores e mais importantes parceiros comerciais do Brasil. Bolsonaro se encontrou com o presidente chinês, Xi Jiping, no Grande Palácio do Povo, em Pequim. Lá, foram assinados diversos acordos e memorandos de entendimentos nas áreas de política, ciência e tecnologia e educação, economia e comércio, energia e agricultura.
Em declaração conjunta, os dois presidentes expressaram a determinação em ampliar o comércio e diversificar o intercâmbio de produtos, bem como cooperar com as políticas de desenvolvimento e investimento, como o Programa de Parceria de Investimento (PPI) do Brasil e a Iniciativa do Cinturão e da Rota, da China.“Estava ansioso para esta visita porque temos na China o primeiro parceiro comercial e me interessa muito fortalecer este comércio, bem como ampliar novos horizontes. Hoje podemos dizer que uma parte considerável do Brasil precisa da China a China também precisa do Brasil”, disse Bolsonaro durante o encontro.
Sobre a polêmica guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, Bolsonaro manteve a linha neutra, e preferiu não se posicionar sobre o assunto. Ele teve conversas particulares com o presidente americano Donald Trump sobre a Huawei, e afirmou que o Brasil vai priorizar as melhores ofertas no leilão do 5G. “Não podemos ficar atrás da tecnologia”, afirmou o presidente brasileiro nesta sexta. Ele completou afirmando que “o Brasil sempre primou por buscar o comércio e não ferir suscetibilidades”. A Huawei é a fabricante de 70 mil das 86 mil antenas de rádio em operação no Brasil; e responde por dois terços das antenas 5G fora da China.
Para descontrair , ainda durante a visita o presidente brasileiro deu de presente ao presidente chinês, Xi Jiping um agasalho do Flamengo, atual líder do Brasileirão e finalista da copa Libertadores.
*agencias e Redação
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