Os incêndios no bioma amazônico, que tinham chamado a atenção internacional em agosto após atingirem os maiores níveis desde 2010, caíram em setembro e outubro, em parte por conta das ações das Forças Armadas na região com o estabelecimento de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
O bom resultado de outubro com os incêndios tem sido usado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, como um exemplo de que o governo tem agido contra a ilegalidade. Ele usou esse argumento como contraponto quando anunciou a alta de desmatamento revelada pelo sistema Prodes, do Inpe, para o período de agosto do ano passado a julho deste ano, de 29,5% – a maior desde 2008.
Conheça nossos serviços
– Mentorias
– Media Training
– Digital Influencer
– Cerimonialista
– Produção de Vídeos
– Curso – Método da Rosa
Mas, os índices de desmatamento continuaram crescendo em setembro ( e outubro, assim como a extração de madeira por meio de corte seletivo.
No ano, o número de queimadas da Amazônia também é mais alto que o de 2018. Até esta sexta, foram registrados 84.828 focos, ante 68.345 no ano passado inteiro – alta de 24%.
À TV Globo, em comentário sobre o desmatamento, Salles disse: “Somente as operações de fiscalização, comando e controle não vão resolver o problema. Tem que melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem na Amazônia, com prosperidade e desenvolvimento econômico sustentável. Isso sim é uma solução duradoura.”
Fonte: Estadão Conteúdo