Ozonioterapia não previne o COVID-19, alerta especialista

Foto: Divulgação
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Com a pandemia mundial, vários anúncios nas redes sociais de métodos capazes de combater ou prevenir o COVID-19 são divulgados com frequência. Uma das alternativas apresentadas, inclusive por profissionais não habilitados, é que a ozonioterapia pode combater o surto de coronavírus.
A dentista Monyk Camargo, mestre em ciências odontológicas com concentração em periodontia, e habilitada em ozonioterapia pelo Dental Ozone Group, com reconhecimento pelo MEC, alertou que não há embasamento científico e que as pessoas devem tomar cuidado com as “Fake News”.
“Os profissionais que realmente estudam, sabem da eficiência da terapia em combater bactérias, fungos, inclusive vírus (já conhecidos e pesquisados). Porém, nesse momento delicado que o mundo vive, aproveitadores estão divulgando a terapia como solução dos problemas, ganhando dinheiro em meio ao desespero da população”, ressaltou Monyk.
A Ozonioterapia é uma técnica de terapia complementar que consiste no uso de uma mistura de ozônio e oxigênio para aumentar o fluxo sanguíneo para acelerar os processos de cicatrização de feridas, aumentar a imunidade e tem ação antimicrobiana, ajudando nos processos inflamatórios de mais de 250 doenças comprovadas cientificamente pelo mundo, pois essa terapia é difundida a nível internacional.

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No Brasil, somente em 2015 houve uma legislação feita pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO),  e em 2017 entrou em vigor a lei federativa para os cirurgiões dentista para realizarem todos os procedimentos, inclusive via sistêmico e estético.
Os profissionais que podem atuar com ozônio no Brasil além dos dentistas habilitados são: enfermeiros, autorizados em janeiro de 2020, mas com restrições de não utilizar o ozônio por via sistêmica, mas sim local, ou seja, em feridas; médicos, médicos veterinários, fisioterapeutas e biomédicos devem ser assistidos por seus Conselhos. As duas únicas vias sistêmicas (retal ou autohemoterapia/ hemo menor) somente por médicos sem cobranças pelos serviços e para pesquisa.

A dentista Monyk Camargo, alertou que não há embasamento científico e que as pessoas devem tomar cuidado com as “Fake News”.

A orientação da dentista é que as pessoas ao se depararem com anúncios em redes sociais do ozonioterapia como alternativa para combater e prevenir o COVID-19, devem denunciar a postagem e encaminhar denúncia ao conselho profissional de cada profissão. Outro alerta é sobre profissionais da área de estética aplicando o procedimento, sem habilitação e nem conhecimento técnico.
O Ministério da Saúde reforça que, até o momento, “não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo coronavírus (Covid-19)”.

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