Pacientes infectados pela variante Ômicron são acompanhados por telemonitoramento em Manaus

Foto: Camila Batista / Semsa
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Prefeitura de Manaus está acompanhando os cinco contactantes da paciente cuja infecção pela variante Ômicron, do novo Coronavírus, foi confirmada na última terça-feira, 4/1, pelo Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-Amazônia). Além dessas, o serviço de telemonitoramento da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) segue em contato com 99 notificados nas barreiras sanitárias montadas no aeroporto, porto e rodoviária, nos seis primeiros dias de 2022, e as pessoas próximas a elas, que estão sendo identificadas para que sejam monitoradas.

O telemonitoramento da Semsa acompanhou, em 2021, 186.476 pessoas entre notificadas e contactantes. Durante o mês de dezembro, foram realizados 25 acompanhamentos de casos confirmados de Covid-19 em Manaus. Em 2020, entre os meses de abril (data de início do serviço) e dezembro, foram mais de 126 mil pessoas.

A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, explica que o telemonitoramento é um dos recursos da prefeitura para oferecer orientações e apoio à população, auxiliando tanto na prevenção quanto no tratamento da Covid-19.

“O telemonitoramento é mais uma iniciativa para dar um direcionamento profissional, a partir de uma equipe multidisciplinar de saúde, às pessoas que se encontram em situação de cuidado doméstico, e, como tal, presta uma contribuição valiosa à nossa luta contra o vírus. Hoje, por exemplo, estamos acompanhando remotamente uma criança de 10 anos, que foi notificada, e seus contactantes, que são pai, mãe e irmão”, informa.

A equipe do telemonitoramento é formada por médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas, além de bióloga, assistente social, fisioterapeuta e pessoal de apoio administrativo, todos treinados a partir do Programa de Educação Continuada, desenvolvido dentro do próprio sistema.

Etapas

Os casos confirmados de Covid-19 são notificados no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), sendo rastreados diariamente por equipes do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Semsa, para o monitoramento dos contatos.

A partir daí, as equipes de vigilância epidemiológica dos Distritos de Saúde (Disas) fazem o rastreamento dos contatos do caso confirmado, e assim que estes são identificados passam a ser monitorados de forma ativa e passiva.

O monitoramento ativo acontece em dois momentos: no primeiro, que é a abordagem inicial, são feitas as orientações gerais, e no segundo, no 14° dia após o último contato com o caso confirmado, a fim de encerrar o processo.

O monitoramento passivo ocorre entre os dois momentos de monitoramento ativo, para verificar se o contato do caso confirmado manifestou algum sinal ou sintoma de síndrome gripal, ou sinta a necessidade de entrar em contato com a equipe de vigilância epidemiológica, o que poderá ser feito por meio de ligação telefônica ou mensagem, via aplicativo.

Orientações

Durante o monitoramento, as pessoas recebem orientações para o isolamento, como por exemplo ficar em casa por ao menos 14 dias após a data da última exposição ao caso confirmado/suspeito; utilizar máscaras de proteção, mesmo em ambiente doméstico; se possível, permanecer em quarto individual e bem ventilado; evitar contato com pessoas de grupos com maior vulnerabilidade e grupos de risco para doença; não receber visitas; seguir as regras de etiqueta respiratória para proteção em caso de tosse e espirros, mesmo em cômodos isolados; lavar frequentemente as mãos com água e sabão e, na falta disso, usar álcool em gel; higienizar superfícies e objetos, como maçanetas e vasos sanitários; manter todas as áreas ventiladas e evitar o uso de ar-condicionado; evitar o compartilhamento de objetos pessoais como copos, talheres e vasilhas.

Os contatos que apresentem sintomatologia de síndrome gripal durante o monitoramento ativo ou passivo, são notificados no Sistema eSUS-Notifica, e orientados a procurar uma unidade de saúde para avaliação clínica, diminuindo o risco de complicações, sendo orientados a reiniciar o isolamento pelo período de 10 dias.

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