Pandemia ameaça progressos na queda de mortalidade infantil (ONU)

© Fabrice COFFRINI Sede da Organização Mundial da Saúde em Genebra, 17 de agosto de 2020
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A mortalidade das crianças menores de 5 anos chegou a um mínimo histórico em 2019, mas este avanço poderia ser afetado pela pandemia da covid-19 por privá-los de cuidados médicos nos países pobres, alertou a ONU nesta quarta-feira (9).

“O número de mortes de crianças menores de cinco anos chegou a seu nível mais baixo em 2019, com 5,2 milhões contra 12,5 milhões em 1990″, informaram em comunicado conjunto diversas agências da ONU, entre elas o Fundo para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nos últimos 30 anos, as ações de saúde destinadas a prevenir ou tratar as causas da mortalidade infantil, como a prematuridade, o baixo peso ao nascer, as complicações durante o parto, a pneumonia, a diarreia ou a malária, assim como a vacinação desempenharam um papel importante para salvar milhões de vidas”, explicaram.

A pandemia da covid-19, porém, pode colocar um freio neste avanço, alertaram as entidades: “Em todo o mundo, as intervenções de saúde para crianças ou mães foram interrompidas, devido à falta de recursos ou por medo de contrair a covid-19”.

Segundo um estudo realizado pela Unicef em 77 países, 68% deles enfrentou algum tipo de interrupção em programas de vacinação ou de visitas médicas infantis.

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“A comunidade mundial evoluiu muito na eliminação das causas evitáveis de morte em crianças para deixar que a pandemia da covid-19 detenha” este esforço, analisou a diretora da Unicef, Henrietta Fore, citada no comunicado.

Fore afirmou que, “sem investimentos urgentes para retomar os cuidados e os serviços sanitários interrompidos, milhões de crianças de menos de 5 anos, e em particular os recém-nascidos, poderão morrer”.

“O fato de hoje haver mais crianças que fazem um ano de vida do que em qualquer outro momento da história demonstra o que é possível quando o mundo coloca a saúde e o bem-estar no centro de suas ações”, declarou o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Contudo, afirmou que “não devemos permitir que a pandemia coloque em risco progressos consideráveis para nossas crianças e as gerações futuras”.

AFP

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