Pesquisador da Ufam integra publicação inédita sobre impactos da pandemia entre os Sateré-Mawé/AM

Foto: Divulgação
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O primeiro estudo brasileiro sobre efeitos do lockdown territorial (barreira sanitária) realizado pelos Sateré-Mawé no pico da pandemia na Amazônia, na Terra Indígena Sateré-Mawé, foi publicado na Revista Psicologia e Sociedade (Qualis A1) por Bader Sawaia (PUC-SP), Renan Albuquerque (Ufam) e Flávia Busarello (PUC-SP). O paper intitulado O paradoxo do isolamento na pandemia segundo o povo indígena Sateré-Mawé/AM está disponível em https://ufam.academia.edu/RenanAlbuquerque.

O artigo teve como meta analisar e aprofundar interpretações acerca da relação entre desigualdade e pandemia com foco no isolamento da etnia enquanto questão emblemática aos Sateré-Mawé. Inferências descritas tiveram base em documentos públicos e etnografia continuada.

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Concluiu-se que afetos vivenciados diante de uma situação de isolamento territorial na TI Andirá-Marau implicaram no paradoxo da estratégia realizada pelos povos indígenas. Assim, a pandemia, para a sociedade originária em análise, ativou medos históricos, situados a partir de violências do passado, mas também fomentou sabedorias salvadoras de vida.

“O trabalho de proteção contra o SARS-CoV-2 por parte dos Sateré-Mawé/AM foi exemplar, mas não por causa do Estado. A efetividade se deu em razão de estratégias das lideranças indígenas”, explicou Renan Albuquerque, co-autor do paper. “A sabedoria dos povos das terras baixas da América do Sul está em risco há pelo menos 520 anos por causa de ataques de organizações sociais totalitárias. Ao estudar o modelo de lockdown, verificamos todo um contexto de táticas de segurança contra o vírus por parte dessa sociedade”, sublinhou.

O artigo O paradoxo do isolamento na pandemia segundo o povo indígena Sateré-Mawé/AM é fruto do projeto “Expressões da Pandemia”, realizado pela Faculdade de Informação e Comunicação da Ufam em parceria com a Coordenação do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social da PUC-SP. Bader Sawaia (no eixo São Paulo) e Renan Albuquerque (no eixo Manaus) coordenam o projeto.

Fonte: Ufam

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