Produção de vacina contra dengue está na fase final

Vacina vai ter o potencial de proteger uma quantidade cada vez maior de pessoas com apenas uma dose.
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A dengue infecta cerca de 390 milhões de pessoas por ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% da população mundial têm risco de contrair o vírus. Os casos da doença este ano no Brasil, cresceram mais de 500%, até o inicio de julho. Segundo o Ministério da Saúde, quando o assunto é prevenção, não há o que “discutir”, a vacina sempre será a melhor forma de evitar qualquer doença infectocontagiosa.

O MS tem apoiado o Instituto Butantan no desenvolvimento de uma vacina contra a dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo autoridades do instituto, a vacina vai ter o potencial de proteger uma quantidade cada vez maior de pessoas com apenas uma dose.

Eficiência e segurança 

O processo de produção da “medicação” é complexo, mas necessário para garantir segurança e eficácia aos usuários. Uma vacina passa por diversas etapas, podendo durar anos. Contra a dengue, são necessárias três fases, antes de pedir o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A vacina contra a dengue já está na terceira etapa, que é a fase clínica. “A terceira é a última fase antes de você pedir o registro sanitário, caso se comprove que a vacina protege por aquilo que ela se propõe. Estamos nessa última fase, a qual demostrará a eficácia (proteção) de uma dose da vacina em voluntários de 2 a 59 anos de idade, contra os 4 sorotipos dos vírus da dengue”, explicou o diretor do instituto Butantan, Alexander Precioso para o Blog da Saúde.

Vacina no SUS
Fazer com que a oferta de tratamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) se torne mais eficiente e possa atender de forma segura e eficaz é o principal objetivo da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec).
E a avaliação de novas vacinas antes que cheguem à população, também é competência da Conitec. Desde a criação do órgão, em 2011, a comissão realizou 57 reuniões, de onde surgiu a aprovação de cinco novas vacinas: Vacina Adsorvida Hepatite A (inativada), Vacina tetraviral (sarampo, caxumba, rubeola e varicela), Vacina contra HPV, Vacina contra influenza e a Vacina adsorvida difteria, tétano e coqueluche.
As decisões da Comissão são baseadas em evidências científicas de eficácia, efetividade e segurança, assim como as avaliações econômicas e de impacto orçamentário. Os debates a respeito da incorporação de novas vacinas – assim como de novos tratamentos – são realizados em reuniões que têm o prazo de 180 dias para a tomada de decisão, a partir da solicitação de incorporação no SUS.
 

Fonte: Via Ministério da Saúde- Blog da Saúde 

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