O Tribunal de Justiça do Amazonas sobre a decisão do Desembargador Elci Simões entrou com uma ação civil pública contra a greve dos professores, decretando ilegalidade. A ação civil foi dada entrada no domingo (19) no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Conselheiros e Ex-conselheiros Tutelares do Amazonas (FECTAM) afirmam que a greve está suspensa por uma decisão judicial e que os professores devem voltar às salas de aula.
Segundo a ação civil com tutela de urgência pede ainda, em caso de descumprimento será solicitada a prisão das lideranças do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) e do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom/Sindical), orgãos organizadores que apoiam a decisão dos educadores.
Se dizendo indignados, representantes do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom/Sindical) enviaram uma nota reforçando ato público agendado para esta terça-feira (21):
Prezados professores e professoras,
Guerreiros e guerreiras da Educação,
Estamos todos indignados com a decisão da justiça em considerar a nossa greve ilegal e permanecer nos criminalizando enquanto tomamos nas mãos um direito legítimo do trabalhador que é a greve.
É necessário que expressemos toda nossa indignação contra a decisão do desembargador Elci Simões. Assim amanhã realizaremos um ATO PÚBLICO em frente ao TJAM para nos manifestar pelo direito à greve.
Venha participar deste momento. Todos juntos em uma só voz vamos dizer bem alto: A greve é justa. LUTAR não é crime.
Dia: 21/05, amanhã, terça-feira.
Local: Em frente ao TJAM – Av. André Araújo, Aleixo.
Hora: 08:00h
Comando de Greve do ASPROM SINDICAL.