Profissionais da imprensa começam a ser afastados por contaminação pelo corona virus

Com o aumento dos casos entre profissionais da imprensa, alguns estão sendo afastados e outros entram em revezamento para evitar mais contágio nas redações
Em isolamento, em casa, repórter Luciano Abreu tem sintomas leves do Covid-19
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Além dos profissionais de saúde, jornalistas envolvidos na cobertura diária do corona vírus começam a aparecer com mais frequência entre os números de infectados. Em Manaus, pelo menos três repórteres de TV estão afastados por diagnóstico confirmado de Covid-19 e as redações trabalham com rodízios ou com parte da equipe em home office.

Na semana passada, a TV Globo divulgou uma nota na qual admitiu ter 13 jornalistas diagnosticados com o novo corona vírus em emissoras espalhadas pelo país. E que outros 19 profissionais apresentavam os sintomas, mas não tiveram a doença detectada. Dos 13 confirmados, dois estavam assintomáticos; oito tinham um quadro leve da doença e estavam em casa; e três apresentaram um quadro moderado e foram internados.

Um dos casos da Globo que ganhou repercussão é do repórter Pedro Rocha. Pedro é  filho do apresentador Fernando Rocha, que deixou a Globo após o fim do programa Bem Estar. O jovem repórter de 27 anos é um dos positivados para o corona vírus. Pedro mora em Belo Horizonte, onde trabalha na Globo Minas e está em isolamento em casa com sintomas leves.

No SBT Rio de Janeiro a situação na redação da TV é  mais grave. Na última segunda-feira, a morte do editor de imagens José Augusto Nascimento pelo corona vírus causou medo entre os funcionários.  O próprio editor, antes de falecer, denunciou em um áudio no whatsapp que muitos profissionais incluindo a apresentadora principal do SBT RJ, Isabelle Benito, estavam com suspeita de Covid-19 e estariam sendo orientados a trabalhar normalmente.

Em nota, o SBT divulgou que lamentava a morte do editor. “O SBT reitera que adotou as adequadas medidas para prevenção do contágio e enfrentamento dessa doença, atendendo as determinações dos órgãos de saúde e autoridades sanitárias, e desconhece a origem e circunstâncias dos áudios mencionados” ressalta a nota oficial da Emissora paulista.

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Apresentador da TV Evangelizar e das rádios Caiobá, Ouro Verde e Difusora em Curitiba-Paraná, o jornalista Adilson Arantes já está curado, mas passou por momentos de desespero. Ele esteve sete dias internado no Hospital Ônix. Cinco destes dias, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Adilson chegou a perder 10 quilos. “Achei que ia morrer” disse o jornalista a uma emissora paranaense depois da alta.

Aqui no Amazonas, emissoras como a TV Amazonas têm adotado escalas com revezamento de profissionais para evitar o contato prolongado. Uma equipe trabalha duas semanas, enquanto a outra folga. Mas no quadro da emissora, até mesmo um dos principais repórteres, Luciano Abreu, foi diagnosticado com o Covid-19 e precisou ser afastado.

Luciano que é repórter de Rede da TV Amazonas , afiliada a TV Globo no Amazonas, conta que teve sintomas leves. “Senti febre, tosse seca, dor no corpo, dor de cabeça, nos olhos e ainda uma sensação de calafrio. Mas não sei dizer como fui contaminado. Difícil afirmar se foi na externa ou em casa com as crianças que estavam indo a escola”. A esposa e os dois filhos de Luciano, de 3 e 7 anos de idade que não tiveram sintomas do Covid-19.  O repórter está em isolamento a 12 dias em casa, em Manaus.  “Tenho que concluir os 14 dias de quarentena e possivelmente terei que refazer os exames. Ainda não sei quando voltarei a TV e as reportagens” explicou Abreu.

A presidente do Sindicato dos jornalistas, Dora Tupinambá confirmou que até agora três casos em Manaus foram confirmados entre profissionais de imprensa. ” Logo após a declaração de emergência, encaminhamos oficio circular para as empresa pedindo que fossem adotadas algumas medidas para proteger o trabalho dos jornalistas. Empresas e órgãos públicos. Também solicitamos a Semsa que os jornalistas, que a exemplo de outras categorias profissionais, estão na linha neste período, já que fomos considerados serviços essenciais pelo decreto do presidente, entretanto, a resposta foi negativa” disse a presidente do sindicato.

A nível nacional, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) está tentando conseguir vacina contra o H1N1 junto ao Ministério da Saúde para os profissionais de imprensa. “Lamentamos que nem todos os donos de veículos de comunicação, tenham observado as nossas recomendações ” lamentou Dora Tupinanbá.

*Redação

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