Morreu na manhã deste domingo (02), aos 76 anos de idade, o radialista e historiador Joaquim Marinho. Uma das figuras mais importantes do cenário cultural de Manaus enfrentava problemas de saúde como Alzheimer, diabetes e condições cardíacas.
Nascido em Portugal, Joaquim Marinho foi um dos donos dos cinemas históricos do Centro de Manaus e tinha uma vasta coleção de livros, discos e filmes, que foram vendidos para custear seus tratamentos de saúde.
Segundo a família, o velório de Joaquim será realizado neste domingo, no salão nobre do Palácio do Rio Negro.
Nota de pesar
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e a primeira-dama, Elisabeth Valeiko Ribeiro, lamentaram profundamente a morte do comunicador e ícone da cultura amazonense, José Joaquim Marques Marinho, ocorrida às 11h deste domingo (2). “Joaquim Marinho se mostrou um grande homem e democrata em momentos importantes do País. Uma pessoa sempre vanguardista, que contribuiu para manter a cultura viva do Brasil e do nosso Estado”, lembrou o prefeito.
Nascido na cidade de Porto, em Portugal, em 1º de maio de 1943, Joaquim Marinho viveu por mais de 60 anos na capital amazonense, onde foi grande expoente da comunicação, cultura e arte na cidade. Radialista, escritor, dono de um grande acervo cultural e tendo mantido durante décadas cinemas no Centro da cidade, Joaquim Marinho deixa grande legado cultural para o Estado do Amazonas.
Pelo falecimento de Joaquim Marinho, a Prefeitura de Manaus informou que irá decretar três dias de luto oficial.