Sobreviventes de enchente em metrô na China relatam momentos de pânico

Foto: Getty Images
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Sobreviventes da enchente de Zhengzhou, capital da província de Henan, China contaram suas experiências em meio ao desastre natural. Ao menos 25 pessoas morreram durante o que os meteorologistas chamaram de as piores chuvas em 60 anos na cidade.

“A água batia no meu peito”, escreveu um sobrevivente, que ficou preso no metrô, nas redes sociais. “Eu estava com muito medo, mas o mais assustador não era a água, era o nível de oxigênio diminuindo no vagão.”

Segundo o serviço meteorológico local, choveu mais nos últimos quatro dias do que o previsto para o ano inteiro, e deve continuar chovendo durante os próximos três dias.

As autoridades decretaram nível máximo de risco. Até agora, entre 100 mil e 200 mil pessoas tiveram que deixar suas casas, parte do transporte público foi suspensa, voos foram cancelados ou adiados, rodovias foram fechadas e o maior hospital da cidade ficou sem energia elétrica.

Com a paralisação dos serviços de ônibus, várias pessoas resolveram pegar o metrô, causando uma tragédia, contou um residente da cidade à Reuters, fazendo referência às ao menos 12 vítimas do alagamento dos vagões. O residente, apenas identificado pelo sobrenome Guo, disse que teve que passar a noite em seu escritório de trabalho.

Um homem que conseguiu escapar contou à televisão estatal chinesa CCTV que se livrou de seus pertences para sair. “Minha camiseta, minha mochila, tudo que eu poderia tirar, joguei fora”, ele disse. “As pessoas ao meu redor se agarraram aos corrimãos enquanto uma dúzia de nós subia [para fora do túnel]”.

Na rede social Weibo, usuários compartilharam seu terror durante a inundação da linha 5 do metrô. “A água escoava pelas aberturas entre as portas, cada vez mais”, disse uma mulher, que voltava para casa por volta das 17h nesta terça-feira (17) quando seu trem parou entre duas estações perto da cidade.

Outro usuário contou que teve que ficar no vagão depois de uma tentativa fracassada de evacuar os passageiros do trem. “Meia hora depois, o nível da água continuou subindo dentro do vagão, dos tornozelos até o joelho e depois até o pescoço”, ele disse. “A energia caiu. Na meia hora seguinte, era difícil respirar.”

Parentes de residentes da cidade não conseguiam contato com as pessoas no local por uma queda nas redes de comunicação, então recorreram às redes sociais, procurando por notícias. “O segundo andar está em risco? Meus pais moram lá, mas não consigo contatá-los por telefone”, escreveu uma pessoa.

Grupo Folha - Folha 95 Anos - Folha

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