Meia Maratona Sustentável do Amazonas 2022 é realizada na Ponte Jornalista Phelippe Daou

Atletas mostraram o poder da persistência na disputa da corrida que não era realizada há dois anos, devido à pandemia Fotos: Alessandro Gil/ Divulgação
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O clima de vitória tomou conta da ponte Jornalista Phelippe Daou durante a 3ª Maratona Sustentável do Amazonas, na manhã deste domingo (15/05). O evento, promovido pelo Centro de Ensino Técnico (Centec), não era realizado há dois anos, por conta da pandemia, o que tornou a corrida ainda mais importante para os mais de 2,3 mil competidores. Além disso, os primeiros colocados nas categorias masculino e feminino (21km) deram uma verdadeira lição de persistência, pois já haviam participado de edições anteriores e pela primeira vez alcançaram o topo do pódio.

Com muita disposição, os maratonistas iniciaram o percurso pontualmente às 5h30. O primeiro grupo a sair foi o de pessoas com deficiência, que teve espaço de destaque na corrida. Em seguida, as categorias gerais, por gênero e idade tomaram a pista da rodovia Manoel Urbano, que liga Manaus a municípios da região metropolitana, na disputa pelas provas de 6km, 10km e 21km.

Com o tempo de 1h13, o maratonista profissional Paulo Cesar Silva Oliveira, 44, passou emocionado pela linha de chegada da prova de 21km. Lembrou que veio do município de Alto Alegre (a 83 km de Boa Vista), em Roraima, só para participar da maratona em Manaus, e que a vitória deste domingo representa uma homenagem ao filho de 11 anos que faleceu há um ano e meio.

“Essa vitória é muito especial porque perdi meu filho e hoje estou fazendo mais uma homenagem para ele, que está com Deus. Eu fiquei um tempo sem correr, mas ano passado retomei a atividade”, conta o atleta que também atua como barbeiro. Ele lembra que participou da primeira edição da Meia Maratona Sustentável, em 2018, quando ficou em quarto lugar, e agora, após o tempo de luto pela perda do filho, voltou com tudo, sendo recompensado com o primeiro lugar.

Pódio com atletas vencedoras Fotos: Alessandro Gil/ Divulgação

Já a atleta profissional Marcia da Silva Magalhães, de 32 anos, fez 21km em 1h24. A subida ao pódio foi um verdadeiro exemplo de resistência, pois participou das outras duas edições da corrida, e em ambas ficou em segundo lugar. Atleta desde os 13 anos, não desistiu do objetivo e neste ano alcançou o topo do pódio após muita dedicação para a maratona. “Fico muito feliz porque é resultado de muito treino, de segunda a sábado”, disse.

No pódio de 10km, a surpresa foi grande por parte da vencedora na primeira colocação, que completou o percurso em 54min23. “É a primeira maratona que participo, corro sozinha, não tenho grupo, nada. Fiquei realmente sem acreditar, mas realmente muito feliz. Sempre gostei de atividade física, mas em 2017 fui apresentada à corrida e viciei”, conta a advogada Ana Cristina Vale, de 49 anos.

Atletas masculinos comemoram no pódio Fotos: Alessandro Gil/ Divulgação

Por sua vez, o industriário Marinaldo Oliveira, 38, foi o vencedor dos 6 km, com o tempo de 21 minutos. Ele definiu a maratona como um marco de superação para todos os participantes. “Esse evento representa muito para todos que amam a corrida, em especial para nós que trabalhamos o dia todo e depois ainda procuramos um tempinho para treinar”.

Celebração à vida

A diretora técnica pedagógica do Centec, Eliana Cássia de Souza, descreveu o evento como uma “celebração à vida”. A escola realiza a maratona desde 2018, com o apoio da Prefeitura de Manaus, através da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel). “Esse evento ficou represado por dois anos e não foi um período fácil, mas com muita apreensão. Então, essa prova de hoje representou mesmo uma celebração desse retorno, da volta dos abraços e das confraternizações”, pontuou ela.

Havia, entre os corredores, pessoas que perderam parentes para a covid-19 durante a pandemia, o que tornou o retorno às pistas um momento ainda mais marcante. A professora Sara Bindá, que preferiu não informar a idade, participou da maratona com dois irmãos e uma sobrinha. “Perdi meu marido para a covid-19 e fiquei esses dois anos sem correr e sem ir para a academia, com medo. Voltei no final do ano passado e hoje estamos aqui, participando pela primeira vez da Meia Maratona. Foi muito bom”, comentou.

 

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