Aconteceu em Manaus, nos dias 17 e 18 de setembro, o Seminário Internacional G20 sobre Amazônia e Florestas Tropicais. O evento de grande relevância global reuniu especialistas, cientistas e representantes de organizações internacionais para discutir questões cruciais sobre a preservação ambiental, inovação científica e cooperação internacional voltadas às florestas tropicais.
Organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), Unesco, Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII). O evevento foi uma entrega do Grupo de Trabalho de Pesquisa e Inovação do G20.
As discussões aconteceram no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e integraram as iniciativas do G20 voltadas para a sustentabilidade, a ciência e a inovação.
Abertura com lideranças nacionais e internacionais
A abertura do seminário teve a presença de autoridades nacionais e internacionais ligadas à ciência e inovação. Entre os nomes estão Henrique Pereira, diretor do INPA; Osvaldo Moraes, do MCTI; e Ima Vieira, do Museu Emílio Goeldi e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A eles se juntam Ezra Clark, da Unesco, e Vanessa Grazziotin, da OTCA, reforçando a importância do evento para as discussões sobre o futuro da Amazônia.
Programação e temáticas
Com seis painéis ao longo dos dois dias, o seminário abordou temas como mudanças climáticas, descarbonização, inclusão social e inovação tecnológica. O primeiro dia foi marcado pelo painel sobre descarbonização e mudanças climáticas, coordenado por Amy Duchelle, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Especialistas de instituições renomadas, como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e o próprio INPA, discutiram estratégias de combate ao desmatamento e soluções para mitigar as mudanças climáticas.
Outro destaque foi o painel sobre conhecimento tradicional e inclusão social na ciência, conduzido pela professora Marilene Correa, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A discussão envolveu representantes de comunidades indígenas e acadêmicos para explorar como a ciência pode se beneficiar da integração de saberes tradicionais.