Consumo de álcool causa cerca de 12 mortes por hora no Brasil

OMS considera alcoolismo como doença há mais de meio século. Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Na terça-feira (18) foi o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo. Uma data para lembrar que esse vício passou a ser considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde, há mais de meio século.

 

A curto prazo, o álcool afeta a coordenação, a capacidade de julgamento e o controle emocional. Mas também pode causar danos irreversíveis a longo prazo, como explica a neurocientista Emily Pires.

 

“Além disso o consumo excessivo libera dopamina, gerando uma sensação inicial de prazer, porém ela fica reforçando o comportamento de consumo e isso é o que nos leva a dependência. E quando o consumo é frequente ocorre alterações até estruturais e funcionais. Então consequentemente prejudicar a memória, as tomadas de decisões, e também aumenta o risco de transtornos como ansiedade e depressão.”

 

O consumo de álcool chega a causar cerca de 12 mortes por hora no Brasil. A maioria, por doenças cardiovasculares, acidentes e violência. Esse problema gera um custo de R$ 18 bilhões ao ano, segundo estimativas da Fiocruz. Mais de R$ 1 bilhão são gastos com hospitalizações e procedimentos ambulatoriais no Sistema Único de Saúde.

 

De acordo com especialistas da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, existem metodologias para prevenir o álcool, que podem ser apresentadas desde a infância, para crianças e adolescentes. Entre os tratamentos, os alcoólicos anônimos têm acolhido, há anos, as vítimas da doença, mostrando que não é necessário enfrentar o problema sozinho. A neurocientista Emily Pires também cita a regulação da atividade do cérebro como uma alternativa, por meio de estímulos elétricos.

 

“Um reforço na motivação e na disciplina tornando o paciente cada vez mais engajado na recuperação. Ela tem sido muito positiva, essa interação com neuro feedback. E é claro sendo acompanhada pelo médico, um psicólogo, outras atividades que ele tenha feito, atividade física. Isso só reforça. É uma força a mais para recuperação desse paciente com essa dependência o alcoolismo.”

 

O alcoolismo é um problema social e de saúde. Portanto, é uma questão complexa e que precisa ser encarada com seriedade.

 

Agência Brasil

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