Febraban alerta para novo “golpe da selfie”

Criminosos usam fotos das vítimas para autorizar operações de crédito. Foto: © Joédson Alves/Agência Brasil
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Depois do golpe do PIX, criminosos agora utilizam selfies de vítimas para roubar dinheiro de contas bancárias. Os casos foram denunciados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que emitiu alerta para que os correntistas fiquem atentos a mensagens suspeitas.

 

Segundo a entidade, após descobrir dados pessoais, o criminoso entra em contato com a vítima e diz que ela ganhou um benefício ou brinde. Uma das iscas mais usadas é a doação de uma cesta básica mensal ou até um benefício previdenciário extra, que na verdade não existe. Entretanto, ele informa que, para o pagamento do benefício, é necessário fazer uma selfie para algum tipo de comprovação com o fornecedor do benefício.

 

O golpista, então, coloca uma fita isolante no celular ou tampa todos os campos para que a pessoa não perceba que está dentro de um ambiente bancário e prestes a fazer autenticação biométrica para uma operação de crédito. Com a foto do rosto do correntista, os criminosos acessam a conta bancária das vítimas e conseguem fazer empréstimos e transferências.

 

Segundo a advogada especialista em direito civil e sócia do escritório Couto, Lourenço e Miranda, Camila Couto, mais pessoas têm caído na armadilha e nem todas conseguem provar a fraude.

 

A advogada disse o que deve ser feito caso o correntista caia no golpe: “caso aconteça alguma movimentação suspeita na sua conta, ligue imediatamente para o banco, peça o bloqueio das contas, registre os números de protocolos das ligações, faça um boletim de ocorrência e entre em contato com um advogado especialista para tentar reaver os valores perdidos”.

 

Por fim, Camila orientou as pessoas, especialmente os idosos, que são as principais vítimas das fraudes, a desconfiarem sempre que dados pessoais são solicitados via aplicativos de mensagem.

 

A Febraban informou que “o sistema biométrico é uma tendência em vários tipos de operações de reconhecimento, não só no sistema bancário. E que as ferramentas dos bancos são sofisticadas e identificam que de fato é a pessoa que está fazendo a identificação naquele momento, e que ela está viva. E isso faz com que seja impossível que o bandido pegue uma foto da vítima da rede social para a aplicação de um golpe no sistema bancário”.

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