Nesta terça-feira (18/03), às 18h30, o Cinema de Arte de Rua exibiu uma seleção especial de curtas-metragens do cineasta amazonense Diogo Ferreira, no Largo de São Sebastião, no centro histórico de Manaus.
Para Diogo Ferreira, a iniciativa é essencial para democratizar a cultura. Segundo o cineasta, vão ser exibidos seis curtas realizados entre 2013 e 2019: “Cartas”, “O Noivo”, “Táxi” e “Roteiro em Branco”, de 2013; “O Homem que Roubou o Próprio Livro”, de 2014; e “Silêncio”, de 2019.
“São filmes que podem gerar identificação e provocar reflexões”, afirma o diretor. “O público pode ser tocado onde não há mais defesa e refletir sobre situações que acontecem, porque a vida imita a arte”, argumenta.
Trajetória
Com mais de uma década de experiência, Diogo Ferreira destaca que vive um momento de maturidade cinematográfica, com o conhecimento adquirido ao longo dos anos. Ele ressalta que tem como referência o cinema europeu.
“Com o tempo, começamos a fazer as coisas com mais calma, trabalhamos melhor o roteiro, na escolha das locações ideais, além de entender o que é viável produzir”, comenta o cineasta.
Sobre desafios, o diretor aponta a importância da harmonia na equipe de produção. “O principal desafio é ter uma equipe afinada, principalmente o tripé diretor-diretor de fotografia-diretor de arte”, pontua Diogo Ferreira.
Atualmente, o cineasta está na fase final de produção de “Ceifa”, obra sobre o encontro do homem com a morte, contemplada no edital da Lei Paulo Gustavo. O lançamento está previsto para maio.
