Dia da Saúde Bucal: hábitos que você pode estar ignorando no dia a dia

Periodicidade para ida ao dentista é a cada seis meses, mas pacientes com problemas recorrentes devem buscar ajuda profissional com mais frequência. Foto: © Laísa Queiroz/MS
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Criado pela Federação Dentária Internacional (FDI), o Dia Mundial da Saúde Bucal, celebrado em 20 de março, é uma data essencial para reforçar a importância dos cuidados com a boca. A falta dessa rotina pode trazer uma série de consequências negativas para a saúde e a autoestima, desde mau hálito e cáries até doenças bucais como a gengivite e a periodontite. A primeira causa a inflamação das gengivas. Já a segunda, dos tecidos e ossos que sustentam os dentes.

 

Felizmente, há muitas maneiras práticas de cuidar da saúde da boca. As mais conhecidas são a escovação ao menos três vezes ao dia, o uso de fio dental e a visita a um dentista a cada seis meses. Mas outros detalhes diários que podem passar despercebidos também são importantes para aumentar ainda mais os cuidados com a boca.

 

“Uma prática muito conhecida, mas ainda negligenciada, é a escovação da língua. Esse órgão acumula bactérias que podem causar mau hálito e comprometer a saúde da boca. A melhor dica é usar um raspador lingual diariamente, garantindo que nenhuma sujeira fique acumulada mesmo após escovar os dentes”, sugere o professor do curso de auxiliar em saúde bucal do Centro de Ensino Técnico (Centec), Edvan Munhoz.

 

A formação de seis meses é voltada a ensinar a futuros assistentes odontológicos toda a parte teórica e prática dos cuidados com a boca, incluindo dicas extras para reforçar o bem-estar dos pacientes.

 

“Outro ponto importante é o uso de escovas interdentais, especialmente para quem usa aparelho ou possui espaços maiores entre os dentes. Esses itens podem ajudar a remover as placas em locais de difícil acesso, onde a escova comum não alcança e o fio dental não é suficiente”, afirma o docente.

 

Outras dicas incluem o uso de enxaguante bucal sem álcool, que resseca menos a boca e é menos invasivo, e a troca da escova de dentes a cada três meses, quando as cerdas estiverem desgastadas ou após alguma doença infecciosa, para evitar reinfecção.

 

 

 

Autocuidado

 

A periodicidade para ida ao dentista é a cada seis meses por padrão, mas pacientes com problemas bucais, como dor de dente, sangramento na gengiva ou sensibilidade, devem buscar ajuda profissional com mais frequência. Outra dica é ter sempre atenção a qualquer sinal que possa sinalizar algo de errado com a boca.

 

“Estar atento aos sinais da boca é fundamental. Sangramento gengival e sensibilidade dentária são indicativos de que algo pode estar errado e devem ser tratados o quanto antes para evitar problemas mais graves. Ao menor sinal de anormalidade, procurar ajuda profissional é a melhor prevenção”, comenta Munhoz.

 

O impacto dos hábitos diários na saúde bucal vai além da escovação e do fio dental. O bruxismo (ranger dentes de forma involuntária), que muitas vezes ocorre de forma inconsciente, pode desgastar o esmalte dos dentes e causar dores musculares. O uso de placas miorrelaxantes, especialmente durante o sono, é uma solução preventiva que pode evitar complicações futuras.

 

 

 

Hidratação e alimentação

 

Os cuidados com a boca vão muito além da escovação. Prova disso é que manter a hidratação também é essencial para a saúde bucal, pois estimula a produção de saliva. A saliva é uma aliada natural na proteção contra cáries, pois ajuda a neutralizar os ácidos presentes na boca.

 

“Alimentos fibrosos, como maçãs e cenouras cruas, também desempenham um papel importante. Durante a mastigação, esses alimentos ajudam na limpeza mecânica dos dentes, funcionando como uma escova natural que auxilia na remoção de restos de alimentos”, acrescenta o professor do Centec.

 

 

 

 

 

 

 

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