Filhote de peixe-boi resgatado em Urucará e transferido para acolhimento no Inpa

O filhote será reabilitado no Inpa com o apoio da Associação Amigos do Peixe-boi, visando sua possível reintrodução à natureza. FOTO: Moisés Henrique/Ipaam
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O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) transportou, nesta quinta-feira (06/03), um filhote de peixe-boi resgatado na Comunidade do Redondo, em Urucará (a 261 km de Manaus), para acolhimento no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

 

O filhote foi transportado até a sede do órgão estadual e, posteriormente, encaminhado ao Inpa para acolhimento por meio da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa). Ainda na comunidade, ele foi carinhosamente chamado de Redondinho.

 

O filhote, que mede 1,10 m de comprimento, pesa 22 quilos e é do sexo masculino, tem boas chances de ser reintroduzido ao seu habitat natural, após o tratamento adequado da Ampa.

 

Processo de reabilitação

 

O filhote passará por um processo de reabilitação rigoroso no Inpa, como explicou a bióloga e educadora ambiental da Ampa, Renata Almeida. “Ele agora será monitorado de perto em relação à sua saúde, nutrição e adaptação ao novo ambiente.

 

Inicialmente, ele continuará sendo alimentado com leite, que é uma fórmula desenvolvida no Laboratório de Mamíferos Aquáticos do Inpa, ajustada para se assemelhar ao leite natural da mãe peixe-boi. Essa fórmula contém diversos ingredientes essenciais para garantir que ele se mantenha nutrido mesmo sem o cuidado da mãe”, disse a profissional.

 

A bióloga da Ampa também explicou que, gradualmente, a alimentação do filhote será modificada, passando de leite para vegetais, à medida que ele se adapta ao novo ambiente. Inicialmente, ele ficará nas piscinas do Inpa, mas, conforme for crescendo, será transferido para tanques de exposição, onde poderá ser visitado.

 

Uma etapa fundamental antes da soltura definitiva é o estágio de semi cativeiro, em que o filhote será colocado em lagos de piscicultura, um ambiente mais próximo ao natural. “Essa etapa varia de seis meses a um ano. Durante esse período, acompanhamos de perto se ele consegue se alimentar sem alguém disponibilizar o alimento, se consegue procurar, se defender melhor; aí a gente entende que ele está preparado para a soltura e voltar para a casa dele”, explicou Renata Almeida.

 

O resgate de animais silvestres pela GFAU do Ipaam pode ser solicitado pelo telefone (92) 98438-7964, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

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