O início de um novo ano é uma página em branco, uma oportunidade para reavaliar prioridades e construir novos hábitos. O movimento Janeiro Branco surge como um convite para refletirmos sobre algo fundamental: nossa saúde mental. Afinal, sem ela, todos os outros aspectos da vida perdem brilho, direção e propósito.
Mesmo em tempos de maior conscientização, a terapia ainda é cercada por preconceitos e mitos. Muitos acreditam que “não precisam de ajuda” ou que “terapia é apenas para quem está em crise”. Mas a verdade é que a terapia vai muito além disso. É um espaço de acolhimento, autoconhecimento e transformação — um presente que damos a nós mesmos.
Mitos que afastam você do cuidado que merece
Um dos equívocos mais comuns é pensar que terapia é “apenas falar sobre problemas”. Na realidade, como explica Luanna Cunha, psicóloga e diretora executiva da Permah, cada sessão é construída com base em abordagens científicas, com ferramentas que ajudam a superar traumas, desenvolver habilidades emocionais e fortalecer a resiliência. “A terapia é mais do que resolver questões imediatas; é construir uma base sólida para lidar com os desafios da vida com equilíbrio e clareza,” reforça Luanna.
Outro mito é a ideia de que é preciso estar preparado para começar. Na verdade, o mais importante é o desejo de mudança. “Não existe ponto de partida perfeito. A terapia é um processo colaborativo, onde o terapeuta caminha ao seu lado, ajudando a organizar pensamentos e transformar intenções em ação,” afirma.
E por que esperar que as coisas se tornem insuportáveis para buscar apoio? Assim como cuidamos do corpo preventivamente, a mente também precisa de atenção regular. Estudos mostram que pessoas que fazem terapia têm 80% mais chances de enfrentar transtornos como depressão e ansiedade com sucesso.
O peso das estatísticas e a leveza da solução
Os números não mentem: no Brasil, cerca de 10% da população sofre de depressão, e os transtornos de ansiedade já afetam mais de 18 milhões de pessoas. A terapia, comprovadamente, é um dos caminhos mais eficazes para aliviar esses fardos. Mas além dos números, é a qualidade de vida que está em jogo. Imagine viver com mais leveza, conexões verdadeiras e a sensação de estar no controle do seu caminho.
O convite para mudar
Janeiro Branco é mais do que uma campanha; é um lembrete de que você merece se priorizar. Que tal aproveitar essa virada de ciclo para dar o primeiro passo? Encare a terapia como uma oportunidade de crescimento, não um sinal de fraqueza. Buscar ajuda é um ato de coragem e um gesto de amor-próprio.
“A saúde mental é a base de tudo. Quando cuidamos dela, todas as outras áreas da vida prosperam. Então, pergunte a si mesmo: o que está me impedindo de buscar ajuda? E lembre-se: você não precisa passar por isso sozinho,” reflete Luanna.
