Nova Era do Cinema Brasileiro leva filme amazonense à disputa internacional no FESTin 2025

O cinema amazonense alcança novos horizontes com o filme Enquanto o Céu Não Me Espera. Foto: Divulgação
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O cinema brasileiro atravessa um dos momentos mais emblemáticos de sua história recente. Após o Oscar de Ainda Estou Aqui e o prêmio de Melhor Ator para Wagner Moura e Melhor Diretor para Kleber Mendonça Filho no Festival de Cannes 2025 com O Agente Secreto, o país reafirma sua força criativa. E agora, é a Amazônia que conquista espaço no cenário internacional.

 

O longa Enquanto o Céu Não Me Espera, escrito e dirigido por Christiane Garcia, foi selecionado para a mostra competitiva de longa-metragem ficção do FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, que acontece de 2 a 8 de junho de 2025, em Lisboa, Portugal. A exibição ocorre no dia 6 de junho, às 21h, no Fórum Lisboa.

 

O filme está entre os seis títulos selecionados para competir no FESTin 2025, dividindo espaço com obras de cineastas consagrados mundialmente, como Eliane Caffé — o que reforça o prestígio de uma produção nascida no coração da Amazônia.

 

Além disso, o longa já integrou a seleção oficial de dois dos mais importantes festivais da América Latina: o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e o Festival do Novo Cinema Latino-Americano de Havana, onde figurou entre os 12 filmes latino-americanos convidados à competição.

 

Com atuações de Irandhir Santos, Priscilla Vilela e Maycon Douglas, o drama acompanha um agricultor da floresta amazônica que resiste às cheias dos rios enquanto tenta preservar suas memórias e sua terra. Uma narrativa poderosa sobre identidade, ancestralidade e resistência.

 

Distribuído pela Kajá Filmes, que atua no fortalecimento do cinema independente brasileiro, o filme tem lançamento previsto nos cinemas brasileiro para 2026.

 

Para a diretora Christiane Garcia, o momento é de reconhecimento coletivo:

 

“É emocionante ver um filme nascido na Amazônia alcançar festivais tão importantes. Essa história fala de raízes, memória e resistência. Levar isso ao mundo é uma conquista do nosso povo.”

 

 

 

Enquanto o Céu Não Me Espera reafirma o protagonismo da Amazônia no novo e potente ciclo do cinema brasileiro — diverso, premiado e em ascensão global.

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