Já chega a nove o número de cavalos mortos no Haras Nilton Lins, em Manaus. As primeiras mortes foram registradas no sábado (4/1), quando três óbitos foram registrados. Nesse domingo mais seis cavalos morreram, sendo que outros animais permanecem em estado grave. A suspeita é que os óbitos tenham sido provocados por intoxicação alimentar
No sábado, o haras foi interditado pela Universidade Nilton Lins, responsável pela administração do espaço. Medidas preventivas foram adotadas, incluindo intensificação do atendimento veterinário e substituição da ração.
A Agência de Defesa Agropecuária (Adaf) iniciou uma apuração para identificar a origem da contaminação, realizando coletas de feno e exames laboratoriais, cujos resultados deverão ser divulgado nos próximos dias.
Há indícios de que a causa das mortes seja botulismo, e o caso está sob investigação pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).O botulismo, doença provocada por uma toxina bacteriana, pode causar insuficiência respiratória e morte rápida. Mesmo com o uso de soro no tratamento, as chances de sobrevivência são limitadas.
A universidade informou, através de nota, que o haras está sendo monitorado 24 horas por uma equipe de veterinários. A Adaf também enviou técnicos ao local para aprofundar as investigações e determinar as causas da intoxicação.
Os proprietários dos cavalos cobram explicações detalhadas sobre as mortes e questionam os procedimentos adotados para o sepultamento dos animais.