Oropouche: Amazonas apresenta redução de casos seguida de estabilidade da doença

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e alguns pacientes apresentam irritação espalhada pelo corpo. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. FOTO: Divulgação/MS
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O Amazonas apresenta redução de casos de Febre do Oropouche desde o fim do mês de maio, seguida de estabilidade de casos da doença, saindo de cinco casos registrados para nenhum caso na primeira semana de agosto. A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP), segue fortalecendo a prevenção contra a doença.

 

De janeiro a 25 de julho de 2024, o Amazonas registrou 3.177 casos de Febre do Oropouche, por meio de critério laboratorial. Os dados da doença são divulgados mensalmente pela FVS-RCP, via informe epidemiológico. Desde janeiro deste ano, a FVS-RCP intensifica o enfrentamento à doença por meio de alertas epidemiológicos, notas técnicas destinadas a profissionais de saúde e campanhas de educação em saúde para fortalecer a prevenção.

 

Oropouche e prevenção

 

O Oropouche é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. A transmissão do Oropouche é feita principalmente pelo inseto conhecido como Culicoides paraensis (maruim). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.

 

Os sintomas são parecidos com os da dengue: dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Alguns pacientes apresentam irritação na pele espalhada pelo corpo. Devido à similaridade com outras arboviroses, principalmente dengue e chikungunya, o diagnóstico laboratorial é fundamental para o diagnóstico em conjunto com critérios clínico-epidemiológicos.

 

Não existe tratamento específico e os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico. Em casos de sintomas suspeitos, a recomendação é procurar ajuda médica e informar sobre a exposição potencial à doença.

 

Para prevenção, a recomendação inclui evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores; usar roupas que cubram a maior parte do corpo; manter a limpeza de terrenos e de locais de criação de animais; recolhimento de folhas e frutos que caem no solo; e uso de telas de malha fina em portas e janelas.

 

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