Neste segundo episódio do podcast Trilhas Amazônicas trazemos histórias invisíveis.
Escondidos sob a densa vegetação amazônica, vestígios dos povos originários que ali viveram há cerca de 13 mil anos se revelam aos poucos por meio dos conhecimentos indígenas e quilombolas, do trabalho de arqueólogos e da contribuição da tecnologia Lidar, do inglês light detection and ranging.
São três histórias de ação para a preservação. A primeira é a do arqueólogo Eduardo Goes Neves, professor e diretor do Museu de Arqueologia da Universidade de São Paulo (USP), que trabalha há mais de 30 anos na Amazônia e coordena o projeto Amazônia Revelada: Mapeando Legados Culturais. Ele trabalha com a tecnologia Lidar.
” Ela é um sensor que vai preso a um drone, ele pode estar num avião, pode estar num helicóptero e emite milhares de feixes de ondas por segundo. A maioria deles bate na copa das árvores e volta para a aeronave, né, para o sensor. Mas alguns deles penetram através da copa das árvores e permite que a gente veja a topografia do solo em áreas cobertas por floresta. Isso tem provocado uma revolução na arqueologia em vários lugares do mundo. Então, essa tecnologia tem trazido resultados muito interessantes. A gente quer usar esse tipo de tecnologia, um grupo de arqueólogas e arqueólogos trabalhando em rede com várias instituições da Amazônia e outros lugares do Brasil, para identificar sítios arqueológicos em áreas ameaçadas aqui na região amazônica.”
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Agência Brasil