O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), informou que segue monitorando o ritmo de subida das águas do rio Negro, para poder fazer a desinterdição da praia do complexo turístico Ponta Negra, zona Oeste, após a estiagem recorde que ocorreu na capital e no Estado do Amazonas.
Por medida de segurança, o Implurb solicitou aos órgãos técnicos, como o Serviço Geológico Brasileiro (SGB), um laudo sobre as condições do leito do rio na faixa de segurança de uso pelos banhistas; e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas (CMB-AM) também foi instado a fazer vistoria nas margens do rio, na mesma faixa onde ficam as boias demarcando a área de banho.
Na terça-feira, 17/12, o rio Negro chegou a marca de 16,06 metros. Em 2023, neste mesmo dia, o rio estava na cota de 16,41 metros, ou seja, 35 centímetros de diferença. No ano passado, a praia foi interditada e só foi liberada no dia 26/12, quando o rio alcançou 17,97 metros.
Interdição
A interdição considera as normas de uso da praia perene, definidas em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela Prefeitura de Manaus junto ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), com órgãos municipais e estaduais signatários do compromisso, incluindo o Corpo de Bombeiros do Amazonas e a Polícia Militar.
De acordo com a cláusula 1, parágrafo 3º, a “interdição automática do uso da praia ocorrerá sempre que os laudos e/ou relatórios a que se referem os parágrafos anteriores comprovarem que a praia encontra-se imprópria para o uso dos banhistas”.