Tati Weston-Webb e Gabriel Medina são medalhistas olímpicos nas ondas de Teahupo´o

Tatiana Weston-Webb surfa na final olímpica. Foto: William Lucas/COB
Compartilhe

O Brasil escreveu nesta segunda-feira, dia 5, mais um capítulo inesquecível na história do surfe mundial. Nas míticas ondas de Teahupo´o, no Taiti, Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina conquistaram medalhas de prata e bronze, respectivamente, e se juntaram a Italo Ferreira na galeria de conquistas olímpicas na modalidade. Depois de três dias de espera, a competição aconteceu em um mar com ondas de 4 a 8 pés de frente e no último dia possível de janela.

 

Após vencer a costarriquenha Brisa Hennessy na semifinal por 13.66 a 6.17, na decisão do ouro Tati teve pela frente a americana Caroline Marks, atual campeã mundial. Tati se manteve na briga até a última onda, quando precisava de um 4.68 pra virar a bateria. A nota de 4.50 decidiu pela prata da brasileira, que somou 10.33 contra 10.50 da adversária.

 

A trajetória de Tati até a medalha teve um percalço na primeira rodada, quando a brasileira ficou na segunda colocação e teve que disputar a repescagem para se manter viva na competição. A partir daí, a “capitã” do surfe feminino, como é chamada entre as atletas, ligou seu modo competitivo e não parou mais.

 

“Nada mais do que orgulho de mim porque, realmente, foi bastante trabalho, né. Eu cometi uns erros na bateria, eu poderia pegar umas ondas maiores ou melhores”, refletiu Tati. “São coisas pequenas, assim, que realmente fazem a diferença e essa vez não deu pra mim, mas, para mim, prata é um sucesso gigante, estou muito orgulhosa. Muito obrigada pela torcida!”.

 

Já Medina, para chegar ao sonhado pódio olímpico, venceu o peruano Alonso Correa na disputa do bronze por 15.54 a 12.43.

 

 

“Eu queria muito uma medalha olímpica, era meu objetivo vindo pra cá. Claro que eu queria estar na final, mas a gente teve uma outra oportunidade de ir pra cima do bronze e não quis deixar escapar. Tóquio foi uma semifinal ue ficou na minha cabeça. Eu falei, “pô, de novo não”. Essa medalha tem que ir pra casa. E eu fico feliz de ter conquistado. Veio mais onda, tive mais oportunidade e, graças a Deus, conseguimos conquistar o bronze”, celebrou Medina.

 

Na semifinal, em uma revanche da última etapa do Circuito Mundial no Taiti, ele foi superado pelo australiano Jack Robinson em uma bateria de pouquíssimas ondas.

 

Na campanha olímpica em Teahupo´o, sua onda preferida, o brasileiro venceu todas as baterias que disputou e fez a maior nota do evento: 9,90, com direito a uma foto que viralizou no mundo todo. O resultado concretiza o maior objetivo de Medina no ano e coroa uma carreira vitoriosa, que já tinha três títulos mundiais no currículo (2014, 2018 e 2021) e 18 troféus de etapas da elite do surfe.

 

Com o resultado, o surfe brasileiro passa a ter três medalhas olímpicas em duas edições que a modalidade está presente no Programa Olímpico. Em Tóquio 2020, Italo Ferreira foi o campeão olímpico.

 

 

COB

Voce pode gostar também!

Conheça meus serviços

É um serviço especializado realizado por mim Jornalista Marcela Rosa , especialista em telejornalismo e produção de vídeos e textos para vídeos e TV, Na minha mentoria on line eu vou te orientar de forma individualizada nos seus trabalhos de vídeo ou ainda de textos para TV ou internet.

Saiba mais

Nas Redes Sociais, como jornalista,eu atuo de uma forma diferenciada. Na verdade, uso a minha imagem e o meu texto (fala) como “referência” digital para produtos e serviços que coadunam com meu perfil de mulher adulta, mãe e profissional da comunicação.

Saiba mais

O Cerimonial de uma jornalista busca sempre aliar competência e credibilidade com a imagem e a voz que vão representar empresas e organizações.

Saiba mais

O meu maior Knowhow é sem dúvida a produção, redação e apresentação de vídeos jornalísticos. E todo este conhecimento é reproduzido nas propostas institucionais.

Saiba mais