Terras indígenas no AM lideram em extração ilegal de madeira na BR-319

Ibama destrói madeireiras clandestinas em terras indígenas no Amazonas
Os municípios de Canutama, Humaitá, Lábrea e Manicoré, estão na área de influência da rodovia BR-319. Foto Ilustrativa: Reprodução Ibama
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No período de agosto de 2022 a julho de 2023, foram explorados 366.014 hectares de florestas nativas para fins madeireiros na Amazônia, de acordo com o Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex).

 

O número representa uma redução de 7% em relação ao período anterior. A análise da legalidade mostra que, da área total de madeira extraída no período, 239.708 hectares (65%) foram explorados com autorização florestal emitida pelos órgãos competentes, e 126.306 hectares (35%) foram explorados de forma não autorizada.

 

A maior parte da atividade madeireira não autorizada (71%) foi identificada em propriedades rurais cadastradas, seguidas pelas terras indígenas (16%).

 

As terras indígenas Kaxarari e Tenharim Marmelos lideram o ranking. Ambas se situam em zona de influência da BR-319.

 

As terras indígenas são áreas de proteção integral, apenas para utilização indireta dos recursos naturais, com o objetivo de preservar os modos de vida dos povos tradicionais e a biodiversidade. No entanto, viram alvo fácil do crime, que invade esses territórios, promove degradação e ameaça os indígenas.

 

Os dados utilizados para avaliar a legalidade das áreas de exploração madeireira nos estados do Amazonas e Roraima, foram obtidos do Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais), disponível na plataforma Siscom (Sistema de Informações Ambientais Compartilhadas).

 

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