O I Encontro de Africanidades do Centro de Estudos Superiores de Tabatinga da Universidade do Estado do Amazonas (Cestb/UEA) acontecerá no dia 18 de novembro, das 8h às 22h, no auditório da unidade daquele município, localizada na Avenida da Amizade, 74, Centro.
O evento promove o diálogo sobre questões referentes à educação, história e cultura africana e afrobrasileira numa perspectiva decolonial, visando ampliar o repertório para uma educação antirracista e afrocentrada.
As atividades do encontro reforçam a importância da lei n.º 10.639, que há mais de 20 anos tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira na educação básica e, inevitavelmente, modificou as licenciaturas apesar de ainda encontrar resistência e dificuldades para ser colocada em prática.
De acordo com o Censo 2022, a população do Amazonas é formada por mais de 66% de pardos e 3% de pretos e 4% de indígenas. No entanto, pouco tem se discutido a questão racial – especialmente voltada à afrodescendência – nas escolas e universidades. A necessidade de uma educação antirracista pode ser pensada em duas perspectivas: a primeira, num olhar de representatividade e de reconhecimento de nossa história e, a segunda, pensando na escola enquanto espaço social onde as primeiras relações sociais são estabelecidas.
O encontro é uma realização conjunta do Laboratório de Infâncias, Arte e Formação de Professores (Labinfap), Núcleo de Estudos Socioambientais da Amazônia (Nesam), Minilaboratório da Nova Cartografia Social da Amazônia e do Cestb/UEA.
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