Nos 1.000 dias de gestão do prefeito David Almeida, uma das ações de maior impacto urbanístico que vem mudando a qualidade de vida das pessoas é o Programa de Recuperação Ambiental e Requalificação Social e Urbanística do Igarapé do Mindu (Promindu). A ação da Prefeitura de Manaus é executada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), por meio da Unidade Executora do Programa de Infraestrutura Urbana e Ambiental de Manaus (UEP-Seminf).
Os resíduos e todo tipo de materiais descartados incorretamente no igarapé do Mindu estão entre as mais de 600 toneladas de lixo recolhidas diariamente nos igarapés de Manaus, que vão do plástico até a eletrodomésticos.
Para a implantação das ações, o prefeito David Almeida imprimiu em 1.000 dias de gestão programas que trabalhem com soluções ambientais para a preservação de um dos mais importantes e extensos corredores ecológicos de Manaus. Os trabalhos vão desde a construção do reservatório de contenção do igarapé, contemplando a limpeza, construção de gradil, construção de pontes metálicas e paisagismo, além de desapropriação de casas que estão nas encostas do leito das águas.
“Esse é um trabalho complexo que envolve várias fases. Mas a melhor delas é ver que pessoas que viveram anos no alagado, agora estão morando em lugares dignos e seguros, proporcionados por esse projeto. Cuidar do meio ambiente e trabalhar no resgate de um igarapé como esse é obrigação nossa. Temos esse dever com as futuras gerações“, explica David Almeida.
Corredor estratégico
Os corredores ecológicos que cortam a cidade de Manaus são de grande importância por ligarem fragmentos de floresta e concentrarem grande diversidade de espécies animais e vegetais. O trajeto a ser atingido pelas obras é muito extenso e envolve várias ações de infraestrutura, sendo realizado em etapas. Uma delas envolve a criação de um corredor estratégico para desafogar o trânsito da capital, além de integrar o conceito da preservação ambiental.
Ações de reflorestamento de áreas desapropriadas e a educação ambiental são realizadas e vão muito além de conscientizar sobre o lixo, a reciclagem e a poluição. “É um trabalho que possibilita aos moradores que ficaram na área, de se sentirem parte do projeto, cuidando e encontrando formas alternativas de preservar o leito do igarapé”, destaca o secretário de Obras, Renato Junior.
O prefeito David Almeida completou que as crianças também têm um papel importante nessa ação, uma vez que é mais fácil desenvolver a sensibilidade, o gosto e o amor pela natureza. “Por isso, levamos esse trabalho de conscientização às escolas, abrangendo estudantes e professores. Sabemos que o meio ambiente não é destruído por falta de conhecimento, mas sim devido ao estágio de desenvolvimento existente no mundo. O trabalho de conscientização da destruição do meio ambiente na escola é um resgate à necessidade de conciliar a teoria com a prática no dia a dia, garantindo, o futuro melhor e mais consciente”.
O igarapé do Mindu é o mais extenso curso d’água encontrado na área urbana de Manaus, ocupando cerca de 1/4 do território urbano e concentrando aproximadamente 30% da população. A ocupação desordenada de parte da bacia hidrográfica ao longo de décadas resultou em uma série de problemas ambientais, como poluição, assoreamento e obstrução, tanto pela derrubada da vegetação quanto pela presença de grande quantidade de lixo, resultante da construção de moradias nas suas margens e, em alguns casos, no próprio leito do igarapé.
Pela extensão do igarapé, o projeto é executado por etapas e dividido por programas, como: o programa Linear 1 e 2 e o programa Darcy Vargas e Djalma Batista.
A ação abrange ainda o trabalho de desocupação das margens do igarapé, consideradas Área de Preservação Permanente (APP), em execução, com finalidade de reduzir a contribuição de esgoto para o igarapé e melhorar a qualidade da água do igarapé e de vida aos moradores do entorno.
Ao longo do projeto, estão sendo executados dispositivos de retenção de vazão que são denominados “Reservatório de Retenção”, que possuem a finalidade de conter, temporariamente, durante o inverno amazônico, o grande fluxo de água do igarapé do Mindu.
Os dispositivos de drenagem que também estão sendo executados têm a função de conduzir a água da chuva das áreas impermeáveis de volta ao curso d’água natural (igarapé), evitando que as mesmas fiquem paradas e gerem a alagação.